fbpx

Coluna Vitor Vogas

Guerino responde: “Minha crítica não tem nada a ver com zelo. Disso Casagrande não entende”

Ex-prefeito de Linhares e candidato a governador entrou em contato com a coluna, por meio de sua assessoria, para contestar a análise publicada aqui nesta quarta-feira (28)

Publicado

em

GUERINO-ZANON-PSD

Imagem: João Vitor Gomes

O ex-prefeito de Linhares e candidato a governador Guerino Zanon (PSD) entrou em contato com a coluna, por meio de sua assessoria, para contestar a análise publicada aqui nesta quarta-feira (28).

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Em síntese, argumentei que uma das principais críticas feitas a Casagrande por adversários dele nesta campanha, inclusive por Guerino, está com sinal trocado em relação à principal crítica feita a ele por Paulo Hartung em 2014. Na minha avaliação, a narrativa se inverteu e agora ele está sendo criticado pela razão oposta à de oito anos atrás – o que a meu ver constitui “a maior ironia” desta disputa eleitoral.

Receba as notícias da coluna no grupo de Whatsapp do Vítor Vogas.

No primeiro governo, Casagrande teria gastado até dinheiro que não tinha para gastar, ou seja, teria gastado demais; agora, no segundo governo, teria gastado “de menos” quando deveria; no primeiro, não teria feito um “colchão financeiro”; no segundo, teria feito um colchão grande demais; no primeiro, teria demonstrado irresponsabilidade fiscal; no segundo, estaria revelando irresponsabilidade social. A falta de zelo com as finanças públicas estaduais teria se transformado em um “excesso de zelo”, a ponto de ele ter deixado de investir em políticas públicas urgentes.

Guerino respondeu à argumentação do colunista:

“Esse governo não apanha por excesso de responsabilidade fiscal. Apanha por guardar dinheiro na pandemia e torrar no período eleitoral para dar para prefeito e deputado e tentar comprar o seu projeto de reeleição. A crítica não tem nada a ver com zelo, até porque disso o candidato Renato não entende. A crítica é: ele deixou a população sofrendo, comércio fechando, pobreza aumentando, guardou dinheiro e está entregando agora para prefeito e deputado para tentar comprar a reeleição dele.”

Guerino citou a queda do Espírito Santo, de 5º para 10º lugar, no Ranking da Competitividade dos Estados 2022, realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) e divulgado no dia 13 de setembro. E disse que o Espírito Santo só não quebrou em 2014 porque Casagrande não conseguiu se reeleger:

“Esse governo é questionado por incompetência mesmo. A ineficiência da máquina pública foi inclusive o que derrubou o Espírito Santo no ranking da competitividade. O Espírito Santo só não virou Minas Gerais e Rio de Janeiro em 2014 porque a população deu um cartão vermelho ao candidato Casagrande e vai dar de novo. Foi ele que deixou o Espírito Santo no vermelho em mais de R$ 1 bilhão.”

Vitor Vogas

Nascido no Rio de Janeiro e criado no Espírito Santo, Vitor Vogas tem 39 anos. Formado em Comunicação Social pela Ufes (2007), dedicou toda a sua carreira ao jornalismo político e já cobriu várias eleições. Trabalhou na Rede Gazeta de 2008 a 2011 e de 2014 a 2021, como repórter e colunista da editoria de Política do jornal A Gazeta, além de participações como comentarista na rádio CBN Vitória. Desde março de 2022, atua nos veículos da Rede Capixaba: a TV Capixaba, a Rádio BandNews FM e o Portal ES360. E-mail do colunista: [email protected]

Os artigos publicados pelos colunistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam as ideias ou opiniões do ES360.