fbpx

Últimas Notícias

ES tem 4,1 mil casos de covid em 15 dias. Mortes são mais de 20

Os números da covid-19 foram divulgados nesta segunda-feira pela Sesa

Publicado

em

O subsecretário Luiz Carlos Reblin apresentou os dados durante coletiva. Foto: Divulgação (Sesa)

Apontado pelo Ministério da Saúde como o estado com maior registro de pessoas contaminadas com covid-19 entre fevereiro de 2020 e 31 de dezembro de 2022, o Espírito Santo registrou só no mês de janeiro 4.125 casos da doença. O número de mortes chega a 24 óbitos.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16) durante uma entrevista coletiva com subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o estado é o nono no ranking de mais mortes registradas no país. Pelas estatísticas referente a 100 mil habitantes, a cada 100 pessoas infectadas, uma morre de covid.

Reblin explicou que o Espírito Santo é o que mais testa entre os estados brasileiros, já que o Governo possui uma dinâmica de testagem de livre demanda.

“Nenhum outro estado tem essa política definida. Por isso, é natural que tenhamos o maior número de casos identificados no Brasil”, ponderou.

De acordo com o subsecretário, embora o número seja alto, ainda não foi identificada no estado a BN.1 da variante ômicron, que já foi encontrada em São Paulo e no exterior.

Reblin lembrou ainda que 85% das internações por causa da doença são de pessoas que não completaram o ciclo vacinal. Para se ter uma ideia, 33% da população idosa não retornou para aplicar as doses de reforço.

Atualmente o Espírito Santo tem uma suficiência de vacinas para o público acima de 12 anos. “Para os menores temos uma intermitência. Há cidade que têm os insumos no estoque e outras não mais. O Ministério da Saúde está nos informando que no mês de janeiro essa situação será regularizada”, disse.

O Governo montou um plano de recuperação das coberturas vacinais, mas mesmo após os resultados obtidos pela vacina ainda há, segundo Reblin, muita desinformação e fake news difundidas na rede.

Um estudo produzido pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) identificou várias delas.

“Nós vamos encaminhar para o conhecimento das autoridades para que adotem medidas necessárias para interromper a transmissão de notícias falsas sobre a vacina. Não podemos deixar que mentiras destruam esse bem que temos à disposição da população”, finalizou.