Últimas Notícias
Número de mortes em fevereiro já supera dezembro e janeiro
Em 22 dias de fevereiro, são 437 mortes; juntando dezembro e janeiro, o número não chega a 400

Covid-19: número de mortes em fevereiro já supera dezembro e janeiro no ES. Foto: Pixabay
Depois do recorde de casos da Covid-19 em janeiro, o Espírito Santo vive, em fevereiro, um novo aumento do número de mortes. Longe de ser comparado ao pico da pandemia vivenciado em maio de 2021, quando foram contabilizadas mais de 2 mil mortes, o mês mais curto do ano já superou o número de mortes de dezembro e janeiro. Somados, os últimos dois meses contabilizaram 385 mortes. Em 22 dias, fevereiro já registrou 437 óbitos pela doença.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
Os dados são do Covid-19, do Governo do Estado. Lá, também é possível comparar o número de mortes por mês desde o início da pandemia. Neste comparativo, nos últimos seis meses o número de mortes não chegou a 400 em nenhum mês. O aumento de óbitos, no entanto, já era esperado pela Secretaria Estadual de Saúde após a onda de casos no início do ano. A perspectiva é para que o Espírito Santo comece março já em uma fase de recuperação.
Apesar do alto número de vítimas em fevereiro, a média móvel de óbitos diários já apresenta queda. Na última semana, a média diária reduziu em 41%, cerca de 14 mortes por dia. Um comportamento similar já acontece com os casos, com redução de 57% na última semana, o que já representa o início de uma fase de recuperação. Já são mais de 1 milhão de testes positivos contabilizados desde o início da pandemia e 14 mil mortes no Espírito Santo.
> Leia também: Após adoção do aporte vacinal, busca pela 1ª dose cresceu 197% no ES
Nesta semana, o secretário de saúde Nésio Fernandes afirmou que o hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, referência no atendimento da doença, voltará para o funcionamento normal, direcionado a novos serviços e não apenas prioridade para coronavírus. O planejamento é para que, a partir de abril, o hospital volte ao perfil anterior de atendimento. De acordo com Nésio, não é mais necessária a mobilização de uma rede para atender somente a covid-19, uma vez que, no cenário atual, a pandemia pode coexistir com outras situações eletivas e emergenciais.
