Dia a dia
Prisão de Armandinho e outros acusados de atos golpistas completa 1 mês
Os quatro são acusados de integrar movimentos golpistas no Espírito Santo
Embora a defesa tenha tentado por diversas vezes, o ex-vereador de Vitória Armandinho Fontoura continua preso no Complexo Penitenciário de Viana. Outras três pessoas também estão na cadeia um mês após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) confirmou que, além de Armandinho, permanecem detidos o jornalista Jackson Rangel, o pastor Fabiano Oliveira e o empresário Max Pitangui.
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Todos eles, segundo o STF, tem envolvimento em atos golpistas no Estado, propagação de fake news e ataques às instituições democráticas. Não há previsão de soltura.
Armandinho e os outros presos estão usando uniforme do presídio e comendo da mesma comida servida aos demais presidiários. Ele foi afastado no cargo de vereador e no seu lugar assumiu o suplente Francisco Hosquem Pires (Chico Hosken).
Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão também estavam os gabinetes dos deputados estaduais bolsonaristas Capitão Assumção (PL) e Carlos Von (DC). Os dois, no entanto, não tiveram prisão decretada. Eles estão usando tornozeleira eletrônica.
Dos quatro, o pastor Fabiano foi o último a ser levado para o presídio de Viana. A prisão aconteceu no dia 19 de dezembro por agentes da Polícia Federal, na Prainha, em Vila Velha.
Ele é apontado como um dos líderes do movimento golpista que estava acampado em frente ao 38º Batalhão de Infantaria do Exército.
Já Jackson Rangel, que é proprietário de um site de notícias em Cachoeiro de Itapemirim, também seria um dos integrantes da milícia digital.
Ainda nos termos da decisão do ministro, “a PGJ/ES apresentou lista contendo 30 processos que tramitam formalmente no Poder Judiciário, com envolvimento de Jackson Rangel Vieira em ilícitos (sejam penais ou as suas respectivas repercussões cíveis), todos perpetrados sob idêntico modus operandi, isto é, por intermédio de publicações de fake news no sítio eletrônico do Folha do ES”.
Procurado, o Advogado Carlos Zaganelli, que defende o Vereador Armandinho, disse que não poderia se pronunciar para não atrapalhar os andamentos do processo.
