Coluna Vitor Vogas
Cordel Político: A saga do Sapo Pepê, que virou Pepê Papão
Era uma vez um sapo / Que se chamava Pepê / Meio murcho era seu papo / Mas sonhava em crescer / Com sua forma magricela / Pulou dentro da janela / E saiu do outro lado / Com o papo bem papudo…

Da esquerda para a direita: Marcos Delmaestro, Josias da Vitória, Marcos Garcia, Marcus Vicente e Neucimar Fraga. Foto: Assessoria de Marcos Garcia
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Era uma vez um sapo
Que se chamava Pepê
Meio murcho era seu papo
Mas sonhava em crescer
Com sua forma magricela
Pulou dentro da janela
E saiu do outro lado
Com o papo bem papudo
Papou tudo, papou tudo
Nosso sapo agora inchado
O Pepê, antes tão magro,
Vê-se agora bem grandão
Na janela fez estrago
E virou Pepê Papão
Agora, de papo cheio,
O Pepê diz a que veio:
Antes tinha quase nada
Um federal: Evair
Mas, em vez de se esvair,
Expandiu a sua bancada
O Pepê virou Papão
Na janela fez estrago
Logo ele, antes tão magro,
Vê-se agora bem gordão
Nosso sapo papou tudo
E se fez Papai Papudo
Da Vitória foi pra lá
Assim como Norma Ayub
Quem também entrou no clube
Foi o astuto Neucimar
O Pepê encheu o papo
Foi durante a janela
Que o sapo ora em tela
Deu o seu pulo do gato
E, ao dar seu grande salto,
Ficou maior e mais guapo
Cresceu também na Assembleia
ou de um para quatro
Madureira e Ferraço
Garcia e Raquel na boleia
O sapo, com novo porte,
Calça agora outro sapato
Pra meter o pé na porta
Da entrada do Palácio
E cobrar lugar tão grande
Na chapa de Casagrande
Para vice, tem Vicente
Ao Senado, Da Vitória
Mas isso ainda tem hora
É mote pra outro repente…
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