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Espírito Santo vai reduzir intervalo da dose de reforço para três meses
A medida foi anunciada nesta terça-feira pelo governador Renato Casagrande em entrevista à rádio BandNews FM

Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Foto: Helio Filho/Secom ES
O Espírito Santo vai reduzir o intervalo de aplicação da dose de reforço contra o novo coronavírus de cinco para três meses. O anúncio foi feito nesta terça-feira (16) pelo governador Renato Casagrande em entrevista à rádio BandNews FM. De acordo com ele, a medida vai contemplar o grupo de pessoas com 60 anos ou mais. Com isso, o Estado já se articula também para iniciar a vacinação de reforço em outras faixas etárias.
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“Nos próximos dias vamos anunciar a redução do prazo da segunda para a terceira dose. Temos vacinas e condições de fazer isso. E certamente depois que concluirmos a imunização desse grupo e o governo federal nos encaminhando vacinas, teremos condições de reduzir a idade, aplicando o reforço também em pessoas com 59 anos e assim por diante, de forma decrescente”, disse Casagrande.
Poucas horas depois foi a vez do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciar que o governo federal vai aplicar o reforço em toda a população acima de 18 anos. A campanha será apenas para quem tomou a segunda dose há mais de cinco meses.
A intenção da pasta é aplicar o reforço em 102 milhões de pessoas até maio. A faixa da população de 35 a 39 anos é a que tem mais gente: 10,7 milhões. Segundo Rosana Leite de Melo, secretária de Enfrentamento à covid, a ideia é que até o meio do ano que vem todos acima de 18 anos tenham recebido a dose extra.
Casagrande
Além do anúncio, o governador Renato Casagrande também fez uma análise da pandemia no Espírito Santo. “Estamos em queda nos números de casos e óbitos. E isso se deve a vacinação. Quem ainda não tomou a segunda dose, tem que tomar. Quem tem mais de 60 anos e pode tomar a dose de reforço, tem que tomar”, destacou.
Ainda em sua participação, o governador falou que apesar da pandemia ter recebido uma atenção especial em sua gestão, as demais atividades não foram paralisadas. “Nossa prioridade agora é a Educação. Foi mais de um ano de alunos fora das salas de aulas. Foi um grande prejuízo para todos”.
Por fim, Casagrande também explicou a situação das alíquotas do ICMS para os combustíveis, destacou o movimento eleitoral de 2022 e o motivo, pelo qual, os servidores públicos (exceto os da educação) não terão abono de fim de ano.
Ouça a entrevista completa
