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Casos da covid dobram em 24 horas no ES
Estado deve contabilizar 18 mil casos da covid nesta semana
Após alguns meses de uma aparente tranquilidade em relação à pandemia do coronavírus, com o fim das restrições e o retorno às atividades, o estado voltou a registrar um aumento de diagnósticos positivos de SARS-CoV-2. Na terça-feira (21), o número de casos conhecidos dobraram em 24 horas no Espírito Santo. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) contabilizou 3.960 pessoas contaminadas pela covid-19.
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O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, ressaltou que o estado vive uma nova fase de expansão da curva de casos, internações e óbitos. Esse crescimento exponencial foi observado nos últimos meses, quando os casos conhecidos começaram a duplicar a cada 14 dias em abril e maio. A partir da primeira quinzena de junho, os testes positivos duplicaram a cada semana. De uma média de 2 mil confirmações por dia, o estado contabilizou 3.960 na última terça-feira.
Ainda segundo Nésio, a previsão é que apenas nesta semana o estado contabilize uma média de 18 mil casos conhecidos da covid-19. Essa pode ser a semana com o maior número de testes positivos se forem consideradas as três primeiras ondas. Só não vai ultraar os números da quarta expansão da doença no estado, que marcou a chegada da variante Ômicron, com um total de 272.948 pessoas contaminadas apenas no mês de janeiro.
“O comportamento de aceleração da curva de casos pode ser semelhante ao que vivemos no início deste ano. Acreditamos que não vai atingir as mesmas proporções da chegada da Ômicron no Espírito Santo, como o pico que tivemos em janeiro. Esse crescimento deve ser observado até a primeira quinzena de julho, quando pode alcançar o pico da curva”, comentou o secretário.
Nos primeiros 21 dias de junho, o estado já registrou um total de 30.859 casos da covid-19. Um aumento de 353% de comparado ao mês de maio, quando foram contabilizados 6.798 testes positivos. O número de óbitos também tem aumentado nos últimos meses. Até esta quarta-feira, 30 pessoas perderam a vida em decorrência da doença neste mês. Em maio, foram 18 mortes confirmadas.
“Essa é uma onda real. Não estamos tratando como uma onda inofensiva. Essa onda está caracterizada pelo crescimento da tríade conhecida: casos, internações e óbitos. As internações e os óbitos em proporções muito menores do que as que tivemos em outras ocasiões. Observamos que essas mortes são de pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto. O que reforça a necessidade da vacinação para reduzir o impacto da pandemia”, disse Nésio.
