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Política

Na pandemia, Bolsonaro participa de convenção evangélica com 850 pessoas

Presidente discursou durante o evento e disse esperar que o Brasil se recupere dos impactos da pandemia e volte à normalidade ainda em 2020

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Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Assembleias de Deus no Brasil, Ministério de Madureira. Foto: Carolina Antunes/PR

Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Assembleias de Deus no Brasil, Ministério de Madureira. Foto: Carolina Antunes/PR

O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã deste sábado (19) da abertura de uma convenção evangélica com a presença de aproximadamente 850 pessoas, segundo informações da organização.

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No evento, Bolsonaro disse esperar que o Brasil retome a normalidade ainda em 2020, após os impactos da pandemia do novo coronavírus. O País tem mais de 135 mil mortes pela covid-19 e quase 4,5 milhões de casos confirmados.

A convenção foi promovida pela Assembleia de Deus na Catedral Baleia, como é chamada a sede nacional das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, em Brasília. A reunião era fechada ao público e à imprensa, e apenas pastores e obreiros da igreja puderam participar. A abertura foi transmitida pela TV Brasil.

A catedral tem capacidade para até 4 mil pessoas sentadas. Devido à pandemia, a organização restringiu a lotação a 1 mil pessoas, mas nem todos os inscritos compareceram. Ainda segundo os organizadores, foram seguidas as normas fixadas pelo governo do Distrito Federal para eventos do tipo, inclusive com separação de assentos para manter o distanciamento social.

Pela transmissão, foi possível ver que o presidente estava de máscara, mas retirou a proteção em alguns momentos para tirar fotos e falar ao público presente. Ele também trocou aperto de mãos com o anfitrião, o bispo Manoel Ferreira.

Um dia depois de dizer que o “fique em casa” pregado por especialistas como forma de conter o avanço da doença era “conversinha mole” e “para os fracos”, Bolsonaro disse que não poderia se “esconder num palácio” em meio à crise sanitária.

Embora se declare católico, o presidente tem uma relação próxima a pastores e igrejas evangélicas. A primeira-dama Michelle Bolsonaro é frequentadora da Igreja Atitude, no Rio. Três integrantes do primeiro escalão do governo são pastores: a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e os ministros André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) e Milton Ribeiro (Educação).

Estadão Conteúdo