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País

MP encerra grupo que investigava Flávio Bolsonaro

Com a reestruturação, grupo que apurava suspeita de rachadinha foi deslocado para uma área do Gaeco, de combate ao crime organizado

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Sob a gestão do procurador-geral de Justiça Luciano Mattos, empossado em janeiro, o Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu encerrar seu Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção (Gaecc). O núcleo foi responsável por investigar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no chamado ‘inquérito das rachadinhas‘.

Em resolução publicada nesta quinta-feira, 4, o chefe do MP fluminense determina que os trabalhos em curso sejam transferidos para departamentos a serem criados no Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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O texto informa que os novos braços do Gaeco, batizados ‘Núcleo de Combate à Criminalidade Organizada’ e ‘Núcleo de Combate à Corrupção’, atuarão no combate às milícias, ao tráfico de drogas, à lavagem ou ocultação de bens e a crimes contra a istração pública.

Sede do Ministério Público no Rio de Janeiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Sede do Ministério Público no Rio de Janeiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A resolução não esclarece se os promotores do Gaecc, exonerados no final do ano ado, serão alocados no novo núcleo e continuarão atuando em seus respectivos casos ou se as investigações em curso serão redistribuídas. O Ministério Público do Rio foi questionado, mas não apresentou resposta até o fechamento da reportagem. O órgão informou que os esclarecimentos serão prestados mais tarde.

Na prática, a reestruturação interna tira autonomia do Gaecc. Isso porque a estrutura perde status de grupo de atuação especializada, com coordenação própria, e a a se submeter ao Gaeco. Também será nomeado um Coordenador-Geral de Atuação Coletiva Especializada a ser consultado sobre os procedimentos.