fbpx

País

Ex-PM ligado a Flávio Bolsonaro é morto em troca de tiros

Adriano Magalhães da Nóbrega é acusado de liderar a milícia Escritório do Crime e de participar do esquema de rachadinha do ex-deputado estadual

Publicado

em

O ex-PM do Rio Adriano Nóbrega. Foto: Reprodução

O ex-PM do Rio Adriano Nóbrega. Foto: Reprodução

O ex-policial militar do Rio de Janeiro Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de liderar a milícia Escritório do Crime e de participar do esquema de rachadinha do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, foi morto neste domingo (9) em uma troca de tiros com a Polícia Militar na cidade baiana de Esplanada. Ele estava foragido havia mais de um ano.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

A milícia é suspeita de ter ligação com as mortes da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, Adriano teria reagido à operação de cumprimento de um mandado de prisão; ele foi atingido por tiros e chegou a ser socorrido em um hospital da região.

Na casa onde ele estava escondido, de acordo com a pasta, foram apreendidos 13 celulares, uma pistola, um revólver e duas espingardas.

Adriano foi homenageado na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) por indicação de Flávio. Com influência de Fabrício Queiroz, então assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro, a mulher e a mãe de Adriano foram funcionárias do gabinete de Flávio. Ambas tiveram a quebra de sigilo bancário pedida pelo Ministério Público do Rio na apuração sobre suposta “rachadinha” de salários de assessores no gabinete.

O advogado Paulo Emilio Catta Preta, que defendia Adriano, afirma que recebeu uma ligação do cliente na semana ada, após meses sem contato, em que ele disse acreditar que as operações realizadas para encontrá-lo eram, na verdade, para matá-lo por “queima de arquivo”.

O MP do Rio informou que sabia da operação e havia pedido ajuda à promotoria da Bahia quando descobriu que o ex-policial poderia estar naquele estado.

Com Estadão Conteúdo