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País

Doria divulga vídeo de reunião com Pazuello para provar acordo

Durante a reunião com governadores e membros da pasta, o ministro da Saúde disse que a compra das doses da vacina CoronaVac dá maior “liberdade e margem de manobra” ao programa de vacinação do governo federal

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Com restrições, Doria anuncia reabertura de shoppings a partir de 1º de junho. Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

João Doria. Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Após o presidente Jair Bolsonaro desautorizar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e dizer que cancelará a proposta de compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo governo de São Paulo e pela farmacêutica chinesa Sinovac, a equipe do governador João Doria divulgou a íntegra da reunião ocorrida nesta terça-feira (20), “em nome da transparência”.

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Durante a reunião com governadores e membros da pasta, o ministro da Saúde disse que a compra das doses da vacina CoronaVac dá maior “liberdade e margem de manobra” ao programa de vacinação do governo federal. Pazuello fala nos primeiros minutos do vídeo, que tem quase duas horas e meia de duração. O vídeo completo pode ser visto no link.

O general fala positivamente sobre a CoronaVac após apresentar um histórico do desenvolvimento das vacinas acompanhadas pelo Ministério da Saúde. “A vacina do Butantan será a vacina brasileira”, diz o ministro. “Fizemos uma carta em resposta ao ofício do Butantan, e esta carta é o compromisso da aquisição das vacinas que serão fabricadas até o início de janeiro, em torno de 46 milhões de doses, e essas vacinas servirão para iniciarmos a vacinação ainda em janeiro. Essa é nossa grande novidade”, declarou.

Pazuello revela que a estratégia do governo é aliar o uso das doses da Coronavac, que chegam em janeiro, com as 140 milhões de doses do laboratório AstraZeneca, considerada a principal aquisição do governo federal. “Conforme o processo ande daqui até lá, compramos mais ou então entram outras vacinas em prospeção no Brasil”, explicou o ministro, citando outras imunizações em teste no Brasil, como a Sinofarm chinesa, a Sputnik russa e a Covas americana.