fbpx

País

Backer: quatro mortos e oito rótulos contaminados

Além da Belorizontina e da Capixaba, o Mapa encontrou substâncias tóxicas em mais seis rótulos da cervejaria, totalizando 21 lotes

Publicado

em

A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais investiga a quarta morte supostamente relacionada ao consumo de cerveja da Backer. A informação foi divulgada em boletim no final da tarde desta quinta-feira, 16. Foi incluído na lista o caso de uma mulher que morreu em Pompéu, na região central de Minas Gerais. Ela morreu no dia 28 de dezembro.

> Ministério apreendeu lote de cerveja contaminada no Espírito Santo

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Ainda de acordo com a pasta, o exame de sangue de uma das vítimas, um homem que faleceu no dia 7, em Juiz de Fora, mostrou que ele tinha a substância dietilenoglicol no sangue. Já sobre os outros óbitos, a pasta diz que esperar os resultados dos laudos laboratoriais.

Segundo a secretaria, há 18 casos notificados, incluindo as mortes, de suspeita de contaminação pelo dietilenoglicol, composto químico achado em lotes de cerveja da Backer.

Já de acordo com a polícia, nesta quinta-feira, 16, morreu na madrugada, em Belo Horizonte, a terceira pessoa suspeita de ter sido contaminada com o dietilenoglicol após consumir a cerveja Belorizontina. A vítima era o empresário Milton Pires, de 89 anos, dono do bar Baiúca, na região centro-sul da cidade. O estabelecimento é revendedor da marca.

As duas primeiras mortes foram de um morador de Belo Horizonte, nesta quarta-feira, 15; e, no dia 7, de uma vítima residente em Ubá, na Zona da Mata. Todos deram entrada na rede de saúde com quadro de insuficiência renal e problemas de ordem neurológica.

Oito rótulos contaminas

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) identificou a presença de monoetilenoglicol e de dietilenoglicol em mais seis marcas de cervejas produzidas pela mineira Backer, totalizando oito rótulos contaminados da mesma fabricante. Além dos já divulgados três lotes de Belorizontina, que no Espírito Santo é comercializada com o rótulo de Capixaba, também foram encontrados vestígios das substâncias tóxicas nas marcas Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2.

> Perícia encontra substância tóxica na água da Backer

Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira (16), o ministério informou que as análises realizadas por laboratórios federais de defesa agropecuária identificaram 21 lotes contaminados das oito cervejas produzidas pela Backer. Além desses, a Polícia Civil identificou mais um lote contaminado.

Estadão Conteúdo