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Ambev convoca 20 mil ambulantes para conceder auxílio de até R$ 255

Em parceria com o aplicativo de entrega de bebidas Zé Delivery, que pertence à multinacional, o “Ajude um Ambulante” prevê apoiar cerca de 20 mil destes profissionais

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Vendedores ambulantes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Vendedores ambulantes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

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A cervejaria Ambev anunciou a criação de uma plataforma online que dará auxílio de até R$ 255 para ambulantes, uma das categorias mais afetadas pelo cancelamento dos blocos de rua e festas de carnaval no País. Em parceria com o aplicativo de entrega de bebidas Zé Delivery, que pertence à multinacional, o “Ajude um Ambulante” prevê apoiar cerca de 20 mil destes profissionais, figuras essenciais para a celebração dos foliões.

Os ambulantes devem fazer o cadastro no site e enviar um documento que comprove a atuação na área, como credenciais de carnavais anteriores, termos de permissão e autorização de prefeituras. Após a aprovação do registro, o profissional garante R$ 150 e recebe um cupom que deve ser usado por consumidores na hora da compra de produtos no aplicativo Zé Delivery entre os dias 11 e 21 de fevereiro.

A cada vez que o código for utilizado por um cliente, o ambulante receberá mais R$ 5. O cupom tem limite de 20 utilizações. Para os consumidores que não receberam o código diretamente de um ambulante e querem participar da iniciativa, os cupons também serão divulgados no site a partir do dia 11.

Dentro da plataforma, os profissionais terão o a um curso profissionalizante sobre consumo responsável de álcool. Os ambulantes que concluírem o curso receberão R$ 5 extras.

“Eu diria que 90% (do faturamento) vem do carnaval. Às vezes, o que você vende em 1 dia da festa demora 30 dias para vender em um mês comum”, disse a ambulante Daylane Torres, moradora da capital paulista, que se cadastrou na plataforma no primeiro dia. Este seria o oitavo carnaval em que ela e a esposa, Cláudia, trabalhariam com a venda de bebidas. Até o início da pandemia, as duas dependiam exclusivamente da renda garantida em eventos.

Após o carnaval de 2020, elas compraram R$ 8 mil reais em produtos. Com o isolamento social, tiveram que montar kits de bebidas e vendê-los pela vizinhança. Durante três meses, a renda foi complementada com a realização de rifas online. Sem a realização de eventos, Daylane começou a vender aromatizantes para carros e Cláudia virou entregadora de móveis.

“O carnaval é onde todo mundo aposta todas as fichas. É quando todos nós esperamos para quitar um boleto, por exemplo. O carnaval é o realizador dos sonhos dos ambulantes”, disse Daylane.

 

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