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Tite exalta final no Maracanã: ‘Vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção’

Chile e Peru definem hoje quem será o próximo adversário da seleção brasileira. A disputa final da Copa América acontece domingo, dia 7

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Gabriel Jesus

Depois de nove jogos sem marcar para a seleção brasileira, Gabriel Jesus faz gol e comemora fim da seca. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, nesta terça-feira, no estádio do Mineirão, deu ao técnico Tite um outro motivo para festejar bem além do resultado. O treinador da seleção brasileira comemorou a vitória na semifinal da Copa América e se diz ansioso pela oportunidade de finalmente dirigir a equipe em uma partida no Maracanã, objetivo que será concretizado na final do próximo domingo.

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“Eu vou me tornar verdadeiramente técnico da seleção brasileira. A ‘boleirada’ sempre fala que só se torna jogador se jogou no Maracanã. É a mesma coisa com treinador. Eu vou trabalhar pela primeira vez como técnico da seleção no Maracanã”, afirmou Tite. O adversário no domingo virá do vencedor do encontro entre Chile e Peru. O jogo está marcado para esta quarta-feira, na Arena do Grêmio.

Tite quis em ocasiões anteriores realizar partidas do Brasil no Maracanã. A ideia não foi possível ou pela agenda da seleção brasileira ou por problemas com o estádio. O último jogo da equipe no Rio de Janeiro foi em janeiro de 2017, em amistoso disputado no estádio do Engenhão. A presença mais recente no Maracanã foi há seis anos, na final da Copa das Confederações.

O treinador brasileiro voltou a elogiar o argentino Lionel Messi Um dia depois de dizer ser impossível anular o camisa 10, novamente Tite não economizou nos elogios. “O Messi é um ‘extraterrestre’. Ele é excepcional, com e sem a bola. Merece nossa consideração e reverência”, afirmou. Na opinião do técnico, foi o jogo mais difícil desta Copa América e o primeiro em que o Brasil teve menos posse de bola do que o adversário.

Tite afirmou que gostou da atuação do Brasil na partida e disse ter ficado realizado ao ver a comemoração dos jogadores após a vitória. “No vestiário os atletas gritavam: ‘au, au, au, juntos na final’. Eles têm a consciência do coletivo. Não tem soberba. A equipe depende bastante da mentalidade dos atletas. Nisso, eles são fortes”, comentou.

Daniel Alves

Daniel Alves foi um dos melhores em campo. O gol de Jesus nasceu de jogada do lateral. Foto Depois de nove jogos sem marcar para a seleção brasileira, Gabriel Jesus faz gol e comemora fim da seca. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Elogios aos companheiros e críticas ao VAR

Apesar de protagonizar mais uma decepção com a Argentina, Lionel Messi saiu de campo fazendo elogios à atuação da sua equipe. Para o principal jogador do time, a seleção argentina fez uma boa exibição, mesmo com a derrota por 2 a 0 para o Brasil, na noite desta terça-feira.

“Estes jogadores fizeram um grande sacrifício nesta noite. Eles recém todo o respeito. A seleção conta agora com um elenco para continuar crescendo”, disse Messi, que se colocou à disposição do técnico Lionel Scaloni para seguir defendendo a equipe. “Se eu puder ajudar de alguma maneira, vou continuar fazendo. Me senti muito bem com este grupo.”

Na sua avaliação, os argentinos foram melhores que os brasileiros no Mineirão, apesar da vitória dos anfitriões. “Acho que fizemos uma grande partida. E eles não foram superiores a nós”, afirmou o atacante, ao fazer coro com o técnico Scaloni, que dissera o mesmo momentos antes, na entrevista coletiva.

Assim como o treinador, Messi também criticou a arbitragem do equatoriano Roddy Zambrano. Ele reclamou de dois pênaltis não marcados, ambos no segundo tempo, e criticou a falta da intervenção do árbitro de vídeo (VAR), nestes dois momentos importantes do confronto.

“Tiveram algumas jogadas claras que não foram checadas pelo VAR”, disse o jogador do Barcelona, ao lembrar de lances menos decisivos que aram pelo crivo do vídeo em outros jogos da Copa América.

Com a eliminação desta terça, Messi amargou mais uma decepção com a camisa da Argentina, que ampliou seu jejum de títulos, que já dura 26 anos. Nem mesmo o eleito cinco vezes o melhor do mundo vem conseguindo acabar com esta sina.

Com Messi, a Argentina perdeu as finais da Copa do Mundo de 2014, também no Brasil, e das Copas Américas de 2015 e 2016, ambas diante do Chile, nas penalidades. A única conquista que ele tem com a seleção é a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

Lionel Messi

A marcação não deu descanso para Messi, que criticou dois pênaltis não marcados na partida. Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Estadão Conteúdo