Médico alerta para os cuidados após tomar vacina contra covid-19

Com a vacinação contra a covid-19 sendo ampliada em todo o Brasil, é comum que surjam algumas dúvidas sobre as reações que os imunizantes podem provocar. As mais comuns são febre, dor de cabeça, vermelhidão e inchaço no local da aplicação. Com relação aos efeitos colaterais mais graves, os casos são raros. De acordo com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), com o imunizante de Oxford/AstraZeneca, a chance de ter reação mais grave é de apenas 0,0003%.

Sobre os cuidados após ser imunizado, eles devem ser seguidos à risca. Segundo relatório da agência de notícias Reuters e estudo divulgado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia – Conselho Filipino para Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, o consumo de bebidas alcoólicas pode prejudicar a capacidade de desenvolver imunidade contra o novo coronavírus. Médico patologista capixaba comenta o que deve ser feito após tomar a vacina contra a covid-19.

João Cremasco afirma que os cuidados devem ser tomados para que a imunização seja eficaz. “É preciso ficar atento que, após a segunda dose, ainda existe o prazo de 14 dias para se estar, de fato, imunizado, pois há um período para a produção de anticorpos suficientes para combater o novo coronavírus. Durante o tempo, deve-se evitar o consumo excessivo de álcool, visto que, ele pode suprimir o sistema imunológico. Não se deve, também, istrar simultaneamente outra vacina, somente após duas semanas. Além disso, as mesmas regras do início da pandemia continuam a valer, usar máscara, lavar as mãos e utilizar álcool gel”, explica o patologista.

Como aliviar as reações mais comuns da vacina

O patologista ainda dá dicas de como aliviar as reações leves que podem ocorrer após a vacina. “Os casos em que apresentarem inchaço ou vermelhidão persistentes, a aplicação de gelo ou bolsa térmica no local podem aliviar o incômodo. Em caso de mal-estar, o ideal é manter uma alimentação leve ao longo do dia e ingerir muita água. Ao apresentar febre alta e contínua, é aconselhável procurar um médico”, alerta o especialista.