Dia a dia
Turismo pós-pandemia busca alternativas mais seguras e econômicas de viajar
O setor se adaptou e as empresas aram a investir em uma série de medidas de segurança contra a covid-19

B. Foto: Divulgação
Quem precisa viajar de ônibus atualmente encontra um serviço de transporte rodoviários diferente. Para que os ageiros se sintam protegidos da covid-19, o setor se adaptou e as empresas aram a investir na digitalização das agens, para evitar contato e aglomeração nos guichês, limpeza reforçada das cabines dos ônibus e troca mais frequente dos filtros do ar-condicionado. O uso de máscara é obrigatório durante a viagem.
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A B, plataforma de fretamento colaborativo de ônibus, voltou a operar em 26 de junho depois de quase três meses parada. Para atender às necessidades da população neste momento, a B está operando com custos consideravelmente mais baixos do que os praticados pelas empresas tradicionais do setor. A viagem de Vitória (ES) a Belo Horizonte pela B custa a partir de R$ 69,90, enquanto no sistema tradicional o preço é R$ 161,80.
O mesmo se verifica para o Rio de Janeiro, cujo valor pela B pode ser encontrado a partir de R$ 24,90, enquanto na rodoviária o bilhete não sai por menos de R$ 156,00 no veículo semileito, chegando a R$ 185,24 no leito. Para São Paulo, a plataforma de fretamento cobra R$ 119,90 pela viagem, enquanto empresas tradicionais partem de R$ 230,00 no executivo e R$ 239,00 no semileito.
A startup estabeleceu uma série de medidas de segurança, como a distribuição de máscaras e álcool gel, e medição da temperatura dos viajantes antes do embarque. “Mais do que nunca os ageiros precisam de opções de viagens que sejam seguras e íveis”, destaca o CEO da startup, Marcelo Abritta.
Apesar dos preços mais íveis, o usuário deve ficar atento às condições, uma vez que a viagem só acontece quando pelo menos 40% dos assentos do ônibus são vendidos. O usuário da plataforma pode utilizar o aplicativo ou site para pesquisar destinos, datas e valores. Caso tenha um grupo de interesse para o destino escolhido, é possível fechar a compra. O valor da agem é definido com base na quantidade de pessoas interessadas no mesmo trajeto. Quanto mais perto da lotação do ônibus, mais barato o valor da agem.

Viação Águia Branca. Foto: Reprodução/Facebook
A Viação Águia Branca afirma estar operando de acordo com os decretos de cada região. A empresa também adotou um rígido padrão de segurança e higiene desde o início da pandemia, e vem adotando uma série de cuidados como a medição de temperatura, uso obrigatório de máscara durante a viagem e um sistema de ar-condicionado que renova o ar pelo menos duas vezes mais do que o exigido pelos órgãos.
Além dessas ações, a empresa tem incentivado ainda mais a compra online e o embarque digital. O cliente pode comprar no site da empresa e se dirigir direto a plataforma para embarcar com a agem na tela do celular, ou imprimir em casa, sem precisar enfrentar filas ou ar no guichê, diminuindo a circulação na rodoviária.
“As medidas que estamos tomando neste momento estão de acordo com a nova realidade que viveremos daqui para frente. A nossa prioridade é a segurança e garantia da saúde de todos nossos parceiros e clientes. Além disso, temos o compromisso de oferecer viagens com preços mais íveis. Isso será crucial para a população, principalmente para quem teve a renda afetada pela crise”, explica o CEO da B.
