Dia a dia
Suspeito de abusar sexualmente da irmã é preso na Serra
O caso chegou até o conhecimento da Polícia Civil por meio do Conselho Tutelar, que, por sua vez, foi acionado pela escola onde a vítima estuda

Criança. Foto: Anemone123/Pixabay
Um homem de 29 anos suspeito de abusar sexualmente da própria irmã, de apenas 12 anos, foi preso na noite dessa quarta-feira (16), na Serra. A menina morava com o irmão e sofria abusos desde os 10 anos.
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O caso chegou até o conhecimento da Polícia Civil por meio do Conselho Tutelar, que, por sua vez, foi acionado pela escola onde a vítima estuda. “Uma professora constatou que a menina poderia estar sendo abusada sexualmente, levou o caso até o Conselho Tutelar, e as conselheiras vieram até a DPEM registrar a ocorrência. A vítima disse às pedagogas e Conselheiras que a violência sexual ocorre há, aproximadamente, dois anos, sendo que pouco antes do registro dos fatos teriam ocorrido atos de abusos por duas vezes. Diante destes elementos, constatamos a presença de estado flagrancial, razão pela qual iniciamos as diligências imediatamente para localização do suposto autor e obtivemos êxito em encontrá-lo no local de trabalho”, relatou a delegada Suzana Duarte Garcia, plantonista da DPEM.
Para as diligências, a delegada solicitou apoio da Polícia Militar, pois o suspeito já esteve preso pelo crime de homicídio e poderia apresentar alguma resistência. No local, a Autoridade Policial deu voz de prisão em flagrante e o suposto autor foi conduzido pela equipe da DPEM até a unidade policial, em Vitória, onde foi realizado seu interrogatório.
A vítima ou por exames no Departamento Médico Legal, os quais comprovaram a materialidade dos crimes. Foi posteriormente encaminhada ao Programa de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual (Pavives) para as medidas de profilaxia e segue sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar. O suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável majorado e encaminhado ao Sistema Prisional.
“Todas as pessoas do convívio da criança e do adolescente são responsáveis pela sua segurança e podem fazer denúncias caso constatem a violação de seus direitos. Nesse caso, a sensibilidade da professora foi crucial para que os fatos chegassem ao conhecimento da polícia e este homem retirado do convívio da vítima e responsabilizado por seus atos hediondos. Orientamos que qualquer pessoa que tenha conhecimento de crimes como este acione o Conselho Tutelar ou traga o caso até o conhecimento da Polícia Civil, que adotará as providências necessárias”, afirmou a delegada.
