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Sesa empurra para o Ministério da Saúde cobranças sobre a distribuição de vacinas

O secretário Nésio Fernandes isentou o Estado sobre a falta de imunizantes e cobrou da União um calendário para a vacinação geral da população

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O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin. Foto: Divulgação/Sesa

O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin. Foto: Divulgação/Sesa

Em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (12), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, jogou para o Ministério da Saúde toda a responsabilidade sobre a compra e a distribuição de novas doses de vacina contra a covid-19. O chefe da pasta também criticou a falta de empenho da União nas negociações com as empresas que já produzem os imunizantes e cobrou a definição de um calendário para o início da vacinação de toda a população.

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A discussão em torno do assunto ganha peso no momento em que algumas capitais do país recuam suas campanhas de imunização. Em Salvador (BA), por exemplo, a vacinação de profissionais de saúde foi suspensa e o governo local ou a rever o cronograma que previa iniciar nesta semana a imunização de maiores de 80 anos.

Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, o Espírito Santo, possui em estoque unidades suficientes apenas para a aplicação da segunda dose daqueles grupos já imunizados. “A exceção disso é a vacina da AstraZeneca que recebemos apenas a primeira dose. Como ela tem um intervalo maior, de 90 dias para ser aplicada, a segunda dose está comprometida com o recebimento de um pedido posterior”.

Antes mesmo de ser indagado sobre a compra ou chegada de novos imunizantes, Fernandes frisou que o tema deve ser discutido diretamente com o governo federal. “O endereço para tirar qualquer dúvida sobre a distribuição de doses de vacinas se encontra no Ministério da Saúde, em Brasília. Nos incomoda e nos deixa ansiosos a perspectiva de que acabem as doses em diversos municípios, tendo toda uma capacidade de imunização ociosa em plena pandemia”, disparou.

O secretário ainda destacou a dificuldade que a União tem em negociar os imunizantes já aprovados pelos órgãos de segurança junto às empresas farmacêuticas. “A Sesa e municípios que têm estabelecido iniciativas de adquirir doses complementares, estão aguardando as definições do Ministério da Saúde. Apenas no momento em que as doses forem rejeitadas, é que os Estados e municípios terão condições de comprar esses imunizantes. Mas entendemos que o correto é que União adquira toda a oferta da indústria para vacinar toda a população. É inissível que exista a oferta e não há definições explícitas para garantir a publicação de um calendário”.

Confira a entrevista completa