fbpx

Dia a dia

Sesa define hoje regras para vacinação de pessoas com doenças crônicas

Serão priorizados pessoas com 18 a 59 anos com alguma deficiência intelectual, síndrome de down, gestantes e puérperas, entre outros

Publicado

em

A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) vai publicar nesta sexta-feira (30) uma resolução com todas as regras para a vacinação de pessoas com algum tipo de doença crônica. De acordo com o Secretário da Saúde, Nésio Fernandes, a campanha para este público deve ser iniciada ao longo do mês de maio e será dividida em duas etapas.

Nesta primeira fase, serão imunizadas as grávidas, puérperas, pessoas com fibrose cística, pacientes em terapia renal substitutiva e pessoas com obesidade morbida acima de 40. Além destas, serão contempladas também pessoas entre 18 e 59 anos com síndrome de down e aquelas que possuem alguma deficiência intelectual que impeça suas atividades.

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

“Já na segunda fase, serão alcançadas as demais comorbidades por segmentos. Pessoas com cardiopatias e diabetes, por exemplo, serão alcançadas na faixa de 50 a 59 anos, 40 a 49 anos e assim sucessivamente”, afirmou Fernandes.

Durante a segunda etapa da campanha, no entanto, o subsecretário em Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, destacou que haverá a necessidade de apresentação de laudos médicos. “De maneira geral, para as doenças cardiovasculares, pulmonares e até mesmo as raras, haverá a necessidadede um laudo que ateste a doença. E para a doença cardiovascular, em especifico, será preciso um detalhamento do nível dessa doença”.

De acordo com estimativa do Ministério da Saúde, existem no Espírito Santo cerca de 500 mil pessoas com doenças crônicas. Segundo o secretário da Saúde, até o final de maio todo esse grupo deve ser vacinado. “A expectativa da Sesa é de receber ao longo do mês 600 mil doses de vacina. Isso permitira ao Espírito Santo avançar com a imunização plena em praticamente todo o publico alvo das comorbidades”.

Para o secretário, garantir a a vacinação desse público, aliado ao fim da imunização da segunda dose da Astrazeneca nos trabalhadores da saúde e idosos vacinados 90 dias atrás, permitira que em junho o estado tenha uma cobertura protetora suficiente para modificar os indicadores tanto dos casos de óbitos quanto os de internações em decorrência da covid-19.