Dia a dia
Projeto leva a cultura Guarani para as escolas do ES
Escola de Aracruz recebe atividade do “Nhãndeva Ekuéry (Quem Somos Nós)” no Dia Internacional dos Povos Indígenas

Ará Martine, coordenadora do projeto, promove a cultura Guarani nas escolas de Aracruz. Foto: Karol Felicio
O projeto “Nhãndeva Ekuéry (Quem Somos Nós) – Celebrando a Cultura Guarani nas Escolas” proporciona a professores e estudantes a oportunidade de conhecer e apreciar a riqueza cultural dos povos originários.
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A primeira atividade ocorrerá na próxima sexta-feira, 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas. As atividades serão realizadas às 10h e 16h na EMEF Arandu Redxãkã, localizada na Aldeia Guarani de Boa Esperança, em Aracruz.
Encontros culturais abertos ao público
O projeto envolve contação de histórias, rodas de conversa, cantos, danças e atividades práticas. Estes eventos visam aproximar a cultura Guarani das escolas, permitindo que os estudantes conheçam e valorizem as tradições indígenas.
Segundo a coordenadora Ará Martine, essa experiência promove a inclusão e o respeito pelas diferenças culturais. Realizada junto com familiares e moradores da Aldeia Bora Esperança, a iniciativa tem o apoio da Secretaria da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES) e recursos do Fundo Estadual de Cultura (Funcultura).
Agenda de atividades e inclusão cultural
Além do primeiro encontro, outros três estão previstos até outubro em escolas públicas: EMEF Coqueiral, em Aracruz, e CEI Criarte e EMEF Experimental de Vitória – Ufes, ambas em Vitória.
O objetivo é compartilhar e promover a compreensão da cultura dos povos indígenas da América Latina, especialmente do povo Guarani da terra indígena Boa Esperança no Espírito Santo.
A iniciativa educa e sensibiliza professores e estudantes sobre a importância da inclusão e respeito pelas diferenças culturais, além de contribuir para a preservação e valorização das tradições indígenas.
Experiências enriquecedoras para os estudantes
Durante os encontros, os participantes assistirão a palestras sobre a história e lendas do povo Guarani, participarão de rodas de conversa, aprenderão sobre grafismos com tintas naturais e ouvirão sons de pau de chuva.
As atividades incluirão construção de apitos, contação de histórias com cantos e danças tradicionais e uma exposição de artesanato indígena. Cada estudante receberá um apito como lembrança da experiência. Serão distribuídos 400 apitos artesanais Guarani aos estudantes durante os encontros.
O evento contará com ações de promoção da ibilidade, como intérpretes de Libras para estudantes com deficiência auditiva, garantindo o pleno às informações e participação nas atividades. Materiais adaptados, como folhetos em Braille e vídeos com audiodescrição, serão disponibilizados para estudantes com deficiência visual.
