Dia a dia
PF deflagra segunda fase de operação contra corrupção na Codesa
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão

Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão no ES. Foto: Divulgação (Polícia Federal)
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (24), a 2ª fase da Operação Corsários, que apura crimes cometidos por organização criminosa que desviou recursos em contratos da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
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De acordo com a PF, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos estados do Espírito Santo, São Paulo e no Distrito Federal.
A ordem foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal “em razão do envolvimento de autoridade com foro por prerrogativa de função”, disse a PF em nota.
Os investigados devem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, crimes licitatórios, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal não informou quais os locais foram alvos da operação e nem o nome dos envolvidos.
Na primeira fase, em 2021, a senadora Rose de Freitas foi alvo da operação que investiga suposta organização criminosa que atuava na Codesa entre 2015 e 2018, direcionando licitações e desviando recursos públicos de contratos fechados com prestadoras de serviços, um deles para locação de veículos.
As investigações da ‘Corsários’ tiveram início após denúncia sobre exigência de propinas por servidores da Codesa em contrato de locação de veículos.
Ainda segundo a corporação, as investigações revelaram ainda que a lavagem do dinheiro também acontecia por meio da compra de imóveis de luxo e do pagamento de despesas pessoais dos envolvidos.
A senadora Rose de Freitas foi procurada, mas não atendeu às ligações.
Em nota, o Porto de Vitória informou que a investigação conduzida pela Polícia Federal (Operação Corsários) está relacionada a períodos anteriores ao processo de desestatização. “Cumpre esclarecer que supostas ilicitudes praticadas, ora objeto de escrutínio e apuração, ocorreram antes que a companhia fosse transferida à gestão privada, em setembro de 2022. O Porto de Vitória se colocará à disposição das autoridades competentes para colaborar irrestritamente com as investigações em curso”, diz o comunicado.
