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Dia a dia

OAB-ES pede habeas corpus para advogadas

Elas são acusadas de intermediar ordens para pagamento de armas, coação de testemunhas em processo criminal e venda de drogas

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A OAB-ES (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Espírito Santo) entrou ontem com pedido de habeas corpus em favor das advogadas Luezes Markelle da Silva Rocha e Gabriela Ramos Acker, investigadas na operação Ponto Cego. Elas são acusadas de intermediar, por meio de bilhetes de detentos a comparsas de seus clientes presos, ordens para pagamento de armas, coação de testemunhas em processo criminal e venda de drogas.

Em nota, a OAB-ES diz que “pedirá providências quanto ao vazamento de fotos tiradas em procedimentos internos da polícia e enviadas à imprensa… e exigirá que as advogadas sejam custodiadas em Sala de Estado Maior ou que, na falta dessa estrutura, fiquem em prisão domiciliar.” Confira na íntegra o posicionamento da Ordem dos Advogados.

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Nota OAB

A OAB-ES afirma que tem atuado para garantir que nenhum direitos das advogadas seja desrespeitado e que já iniciou uma avaliação da conduta ético-disciplinar das profissionais. Foto: Reprodução

A Sejus (Secretaria de Estado da Justiça) informou que conta com espaços adaptados nas unidades prisionais para receber os advogados até vagar uma Sala de Estado Maior. Nesses espaços, os advogados custodiados pela Sejus ficam separados dos presos comuns, conforme prerrogativa garantida por lei. A sala conta com colchões, banheiros e mesa de estudo.