fbpx

Dia a dia

Matriz de retomada no Espírito Santo está em construção, diz secretaria de Saúde

Só depois de três semanas de queda de casos e mortes de forma consolidada que o governo do Espírito Santo deve definir um plano para retomar a normalidade

Publicado

em

Secretário Nesio Fernandes e subsecretário Luiz Carlos Reblin. Foto: Divulgação Sesa

 

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Apesar de muitas cidades terem entrado em estabilidade e até em fase de recuperação, como Vitória, ainda não há um plano definido para retomada da normalidade pelo governo do estado.

O secretário de estado da Saúde, Nesio Fernandes, reconheceu que a Grande Vitória entrou na fase de recuperação, mas destacou que é preciso ainda mais duas ou três semanas para a tendência ser de fato constatada. De acordo com ele, só depois disso é que podem avaliar as medidas que serão tomadas para um caminho da normalidade. Para isso, ainda não há prazo.

“Enquanto tivermos matriz de risco vigente ainda não é retomada. Ainda estamos construindo a matriz de retomada e no momento oportuno será adotada. Por enquanto estamos sob risco e não é o momento de adotar medidas para romper o grau de isolamento que conquistamos até agora”, explicou Nesio.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, destacou que se tiver retorno do aumento de casos nesses municípios já em estabilidade, a matriz será aplicada e novamente haverá a alternância de funcionamento.

Aulas

O governo do estado também não tem definição sobre o retorno das aulas, o que chegou a ser avaliado para agosto. Segundo Reblin, ainda não há definição. “O retorno só será decidido quando tivermos segurança absoluta de que não colocaremos em risco a vida das crianças e professores”.

> “Meu desejo é que as aulas retornem, mas não sou em quem decido”, diz Casagrande

O secretário de Saúde disse ainda que esse deve ser um momento para as escolas intensificarem as práticas de educação à distância, porque é possível que a não realização de aulas presenciais “tenha que se prolongar um pouco mais de tempo”.