Dia a dia
Jurista comenta possibilidade de China negociar vacina direto com governadores
Na coluna Direito para Todos, o jurista Gustavo Varella explica a proposta e fala sobre a situação envolvendo a aquisição do imunizante
Com a disputa ideológica travada entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o governador de São Paulo, João Dória, a distribuição da vacina chinesa CoronaVac, produzida pelo laboratório Sinovac Biotech, no Brasil ganha um cenário incerto e difuso.
Na terceira etapa de testes e com respostas positivas em relação à proteção contra o vírus, a perspectiva é que o imunizante seja aprovado pelo laboratório e pelas autoridades chinesas ainda este ano, podendo ser distribuída em larga escala para outros países como substância, além do fornecimento da própria fórmula.
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Nesta semana, a informação de que o Governo Federal teria firmado um acordo, por meio do Ministério da Saúde, de comprar 46 milhões de doses do imunizante produzido pela Sinovac em parceria como o Instituto Butantan, istrado pelo governo de São Paulo, circulou entre os políticos e foi publicado por veículos de imprensa. O acordo, porém, foi desmentido por Bolsonaro.
Para comprovar a parceria, o governador paulista João Doria divulgou o vídeo de uma reunião encabeçada pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que põe dúvidas sobre a reviravolta. Como alternativa, governadores têm mobilizado uma via secundária para garantir a aquisição da vacina, não descartando inclusive a hipótese de adquirir ela sem a aprovação da Anvisa.
Na coluna Direito para Todos desta sexta-feira (23), na BandNews FM Espírito Santo, o jurista Gustavo Varella explica a proposta e comenta sobre a situação envolvendo a aquisição do imunizante.
