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Guarda de Vitória começa testar uso de câmeras acopladas ao uniforme

Os equipamentos tem auxiliado as ações dos grupamentos especializados, Ronda Ostensiva Municipal (Romu) e Grupo Tático Operacional de Trânsito (GTO)

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Teste de bodycam para agentes da Guarda Municipal de Vitória. Foto: Divulgação/PMV

Bodycam em teste na Guarda Municipal de Vitória. Foto: Divulgação/PMV

Vitória está fazendo testes operacionais com 10 câmeras móveis acopladas ao uniforme dos agentes da Guarda Municipal para monitorar o atendimento de ocorrências. Os equipamentos são conhecidos como BodyCam.

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Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu), as imagens das ações da Guarda Municipal são transmitidas para a Central Integrada Operacional de Monitoramento (Ciom).

Cada bodycam possui 128GB de memória sendo dotada de alto-falante.

“Os equipamentos tem auxiliado as ações dos grupamentos especializados, Ronda Ostensiva Municipal (Romu) e Grupo Tático Operacional de Trânsito (GTO). Essa é uma forma de garantir a legalidade das ações, com monitoramento da Corregedoria, além da produção de provas para indiciamento e condenação daqueles que eventualmente pratiquem delitos”, informou a Semsu.

As câmeras estão em fase de elaboração da normativa com os procedimentos operacionais e istrativos para o melhor emprego dos equipamentos.

Será necessário programar instruções para o efetivo quanto ao uso, e elencar quais unidades da corporação utilizarão o equipamento.

Assim, a Semsu vai supervisionar o emprego dos equipamentos durante os testes piloto da futura aquisição.

USO DE CÂMERA NO ESPÍRITO SANTO

As câmeras portáteis nos uniformes de policiais militares estão no centro do debate sobre segurança pública no Espírito Santo.

Nesta semana, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) decidiu arquivar o projeto do deputado Callegari (PL) que visava acabar com o uso de câmeras em uniformes de agentes penitenciários.

A matéria, que tramitava em regime de urgência e estava cotada para entrar em votação nesta segunda-feira, nem chegou a ser votada em plenário.

A proposta foi rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O presidente da comissão, Mazinho dos Anjos (PSDB), deu parecer pela inconstitucionalidade, que foi aprovado por 5 votos a 2. Votaram contra o parecer Lucas Polese (PL) e Capitão Assumção (PL).

EM SÃO PAULO

De acordo com estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o uso das câmeras portáteis nos uniformes de policiais militares gerou uma redução de 57% nas mortes em decorrência de ação policial em unidades que utilizam os equipamentos, na comparação com o período anterior ao programa.

Anunciado em 2019 pelo governo João Doria (PSDB), o programa batizado de “Olho Vivo” ou a ser implantado em agosto de 2020, ainda de forma experimental. Atualmente, são mais de 10 mil equipamentos contratados, que monitoram as atividades de cerca de 40 mil policiais, quase metade da tropa da PM paulista.

Os equipamentos fazem parte da rotina de 66 dos 134 batalhões da Polícia Militar.

As imagens, além de serem transmitidas em tempo real para uma central, também ficam armazenadas em uma nuvem, controlada pela empresa. Na prática, o consórcio não oferece somente os equipamentos, mas todo o serviço de armazenamento das imagens.

A transmissão em tempo real permite que as ações de abordagens, fiscalizações, buscas, varreduras, acidentes e demais interações com o público sejam acompanhadas, segundo a Secretaria da Segurança Pública.