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Dia a dia

Goiabeiras ganha a primeira ciclorrota de Vitória

A principal função da ciclorrota, que fica na rua Desembargador Cassiano Castelo, é garantir o compartilhamento das vias com motociclistas

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Ciclorrota de Goiabeiras. Foto: Setran/Divulgação

A prefeitura de Vitória implantou a primeira ciclorrota do município neste mês de junho, cuja função é garantir o compartilhamento das vias por bicicletas, carros e motocicletas. Ela fica na rua Desembargador Cassiano Castelo, em Goiabeiras. A via também é a mais nova Zona de Velocidade Segura (Zona 30) da capital.

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Com a ajuda de um esquema de sinalizações no asfalto, a ciclorrota de 500 metros se conecta com a ciclovia da avenida Fernando Ferrari e liga a ciclofaixa da avenida Presidente Costa e Silva, no bairro República, à avenida Jerônimo Vervloet, em Maria Ortiz.

A principal função do projeto é compartilhar as faixas com os ciclistas, que podem transitar na frente dos carros ou no meio da pista. E para facilitar a identificação dos condutores, há placas em braço projetado, além de postes de madeira que indicam a presença de bicicletas.

“As bicicletas devem ter prioridade de circulação em relação aos carros, motocicletas e outros veículos motorizados. Para a implantação das ciclorrotas, são escolhidas vias onde não há circulação de transporte coletivo e que, naturalmente, servem de percurso para ciclistas”, destacou a secretária de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, Ana Elisa Nahas Amorim Pimentel.

Outros bairros que ainda serão contemplados com as ciclorrotas são Jardim Camburi, Mata da Praia, Bairro República, Jardim da Penha, Praia do Canto, Bento Ferreira, Ilha de Santa Maria, Forte São João, Redenção, Nova Palestina e Itararé.

Zona 30

Para oferecer ainda mais segurança aos ciclistas, as vias escolhidas são aquelas com menor intensidade de tráfego. “Para reforçar ainda mais a segurança dos ciclistas, implantamos ao mesmo tempo a sinalização de Zona de Velocidade Segura (Zona 30) de maneira planejada”, reforçou Ana Elisa.

A escolha das ruas para implantação das ciclorrotas teve como critério a necessidade de interligação com estruturas cicloviárias (ciclovias e ciclofaixas) já implantadas no município. Tal ligação pode ser complementada por meio de calçadas compartilhadas, nas quais os pedestres também devem estar atentos.

A secretária também destacou a necessidade da atenção de todos – ciclistas, motoristas e pedestres – como melhor forma de prevenir acidentes. “Estarão todos bem próximos e deverão se respeitar, pois os percursos foram planejados para uso compartilhado e de maneira saudável”, frisou.

A prefeitura informou que o seu Plano de Metas prevê, até o ano de 2020, a ampliação da malha cicloviária (ciclovias, ciclorrotas e ciclofaixas) do município para 50 quilômetros. Atualmente, há 39,7 quilômetros de ciclovias.