ES registra primeira morte por febre maculosa este ano

Carrapato-estrela, transmissor da bactéria causadora da Febre Maculosa. Foto: Divulgção/Prefeitura de Jundiaí

O Espírito Santo confirma a primeira morte por febre maculosa esse ano. A vítima é um homem, morador da cidade de Barra de São Francisco, região noroeste do Estado.

A Secretaria Estadual de Saúde já registrou 10 casos da doença, provocada pela picada do carrapato, este ano. Barra de São Francisco é o município que tem o maior número de contaminados (03), seguido de Afonso Cláudio (01), Colatina (01), Mimoso do Sul (02), Nova Venécia (01), Laranja da Terra (01) e Domingos Martins (01).

Em 2022, foram 25 casos confirmados, sento 14 curas e 11 óbitos. Os meses de maior ocorrência acontece entre agosto e outubro, devido ao aparecimento da fase de ninfa do carrapato.

Em conjunto com as superintendências de Saúde e os municípios capixabas, a Secretaria de Saúde tem realizado diversas ações com o objetivo de aprimorar a resposta à doença. Entre essas ações, destaca-se a emissão de uma nota técnica que fornece orientações claras sobre a conduta clínica a ser adotada nos casos suspeitos, bem como um alerta dirigido aos profissionais da saúde para que fiquem atentos aos sintomas e sinais da doença.

Além disso, têm sido realizadas capacitações voltadas para médicos, enfermeiros e agentes de saúde, com o intuito de aprimorar seus conhecimentos e habilidades no manejo da doença. A Secretaria da Saúde também tem promovido visitas regulares aos locais afetados, a fim de acompanhar de perto a situação e oferecer e necessário.

Outra iniciativa importante é o trabalho de educação em saúde, que tem sido realizado pela Sesa em parceria com os municípios. Essa estratégia visa conscientizar a população sobre medidas preventivas e orientações adequadas, contribuindo para a disseminação de informações confiáveis.

Cabe ressaltar que novas capacitações estão programadas, visando atualizar os processos e abranger um maior número de profissionais. Dessa forma, busca-se garantir que todos os envolvidos estejam devidamente preparados para lidar com os desafios impostos pela doença, fortalecendo assim o sistema de saúde como um todo.