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ES cria canal de denúncias sobre ameaças de ataques em escolas

A medida faz parte do início de um plano de ações que vem sendo desenvolvido pelo Comitê de Segurança Escolar

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A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) anunciou, nesta segunda-feira (10), a criação de um canal exclusivo no 181 de denúncia para combater massacres e ataques nas escolas. A medida faz parte do início de um plano de ações que vem sendo desenvolvido pelo Comitê de Segurança Escolar.

Assim como ocorre em várias estados do país nos últimos dias, escolas do Espírito Santo foram alvos de mensagens com ameaças de ataques nas redes sociais. Até a tarde desta segunda-feira, nenhuma ameaça teria se concretizado em nenhuma unidade de ensino do estado.

O Setor de Inteligência das polícias Civil, Militar, Federal, ABIN monitoram e busca dados para identificar os autores das intimidações. A Sesp quer chegar ao IP (endereço exclusivo que identifica um dispositivo na Internet ou em uma rede local) que distribuiu essas mensagens em diversos estados do país.

“Estamos atuando firme nas investigações para identificar o IP de quem está lançando essas notícias falsas. Vamos ao encalço desses indivíduos por intermédio da apuração e investigação para responsabilizar quem está disseminando essas mensagens”, garante o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho.

Para Ramalho, o histórico dos ataques já registrados tanto no Brasil quanto em outros países, mostram que os ataques não são anunciados. Normalmente, conjecturam o crime com pessoas ao seu redor, que podem vazar a informação. Nenhum ataque até o momento teve essa divulgação maciça como vem acontecendo desde a noite de domingo (9).

O Comitê de Segurança Escolar foi formado com 16 temáticas diferentes e tem debatido ações para ampliar a segurança no ambiente educacional. Esse Plano de Segurança Escolar será apresentado pelo governador do Estado, Renato Casagrande, no dia 27.

Coronel Ramalho frisa que não há contingente policial para que seja disponibilizado viaturas na porta de todas as escolas. No entanto, garante que ações têm sido discutidas para combater a violência nas unidades de ensino.

O secretário de Estado de Educação, Vitor de Angelo, ressalta que a violência escolar nos moldes que estão acontecendo se trata de um fenômeno multicausal, onde há várias entradas e a escola é apenas um deles. “É muito simplificador dizer que por causa de bullying a pessoa pega uma arma e mata os colegas. Isso é um dos componentes de uma série de frentes como cultura, ambiente familiar, saúde e muito mais. É muito mais complexo”, explicou.

De Angelo enxerga que a contribuição da escola no combate à violência, até no âmbito escolar, é estratégica, mas não pode atuar sozinha. Para encontrar uma solução para a segurança da comunidade escolar, é necessária uma ação coordenada envolvendo diversas áreas e, principalmente, a família.