Dia a dia
Entidades do comércio entrarão com ação contra os grevistas
Segundo a Fecomércio, o setor deixou de arrecadar R$ 10 milhões com a greve do Transcol. Na Glória, em Vila Velha, 20% das lojas não abriram

Loja fechada no Polo de Confecções da Glória, em Vila Velha, por conta da paralisação dos rodoviários. Foto: Letícia Freire
Devido aos prejuízos provocados pela paralisação dos rodoviários, nesta segunda-feira, entidades do comércio ameaçam entrar com uma ação na Justiça contra o Sindirodoviários. A Fecomércio estima que o setor deixou de arrecadar R$ 10 milhões com a greve do Transcol. Só na Glória, a perda foi calculada em R$ 3 milhões.
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A vice-presidente do Sindilojas Vila Velha, Ana Cláudia Grobéria, disse que na Glória 20% das lojas não abriram e os clientes também não apareceram. “Estamos estudando a viabilidade jurídica de processar de forma conjunta com outras entidades — como a Uniglória — o Sindirodoviários. Quando a greve é ilegal e causa prejuízos indevidos a terceiros, eles têm obrigação legal de reparar esses danos”, afirmou.
Já a Fecomércio disse que a queda foi de 50% no movimento das lojas por conta da paralisação. Além da queda no faturamento, a entidade lembra ainda que os gastos para buscar os funcionários em dias de paralisação acabam impactando de forma negativa os resultados.
A Findes (Federação das Indústrias do Espírito Santo) repudiou a paralisação e desrespeito à ordem judicial e disse que o movimento afeta profundamente o trabalho da indústria, cujo faturamento em dia útil chega a R$ 287 milhões.
