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Dia a dia

Como vai funcionar o botão do pânico nas 32 escolas de Vitória

O comandante da guarda municipal, Fábio Rebello, conta como será a preparação das escolas contra os ataques

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O aparelho já é usado por mulheres em situação de vulnerabilidade e violência doméstica. Foto: Prefeitura de Vitória

Cerca de 32 escolas de Vitória vão receber, em breve, equipamentos que acionarão a polícia em casos de emergência. Os botões do pânico estão em fase de testes e devem ser inseridos no ambiente escolar ainda em 2022. As informações são do comandante da guarda municipal de Vitória, Fábio Rebello Alves. O mesmo aparelho já é usado por mulheres em situação de vulnerabilidade e violência doméstica.

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Em quais situações usar?

O comandante Fábio disse que o botão será utilizado em três situações. “As pessoas que forem designadas para acionar a polícia por meio do botão do pânico, poderão acioná-lo em caso de ataques ao local, como na última semana, em caso de uso de drogas e, também, em casos de porte ou disparo de arma de fogo”.

Como será o botão?

O botão do pânico não será somente físico. É o que conta o comandante. Segundo ele, por meio de um aplicativo configurado pela própria polícia, várias pessoas da escola poderão ter o ao botão de forma virtual e acionar os militares. Por esse aplicativo, será possível informar o local exato onde está acontecendo o ataque bem como informar à polícia quantas pessoas estão realizando a infração. O comandante Fábio Rebello conta também que quando a pessoa aciona o aparelho, a polícia consegue ouvir tudo o que está acontecendo no local.

O que acontece quando é acionado?

Quando o dispositivo é ligado, todas as informações do local vão para o banco de dados da polícia e também diretamente para os policiais que estiverem na patrulha. O comandante conta que haverá um treinamento nas escolas com as pessoas que vão ficar responsáveis por acionar o serviço.

Relembre o ataque ocorrida na semana ada

Um ex-aluno de 18 anos foi detido após invadir a EMEF Éber Louzada Zippinotti, no bairro Jardim da Penha, em Vitória, armado com coquetel molotov, bombas caseiras, três bestas – armas de disparo de flechas -, facas e ameaçar um atentado, na tarde desta sexta-feira (19), por volta das 15 horas. O jovem provocou terror entre funcionários, professores e alunos que estavam no local.

O suspeito tentou invadir a escola e teve o negado pelo porteiro. Ele tentou ainda forçar o portão a abrir, mas as tentativas foram frustradas pelo profissional na portaria. Depois disso, o ex-aluno escalou a grade externa da escola, que dá o a um corredor de serviços. Após esse corredor, ele conseguiu ar as dependências da unidade de ensino.

Desse portão, que dá o ao pátio, ele foi visto por servidores, que correram para a sala dos professores e se fecharam lá, ando a avisar os demais profissionais da escola para trancarem suas salas de aula.

O major Isaac Rubim da Polícia Militar contou que o suspeito se deparou com um menino de 10 anos e apontou a besta para a testa da criança. O estudante pensou que o rapaz era um personagem e fazia parte de um teatro da escola. Ao perceber a ameaça, tentou se desvencilhar, entrando em “luta corporal” com o criminoso. O menino acabou com o rosto arranhado pela besta.