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Empresários do ES estão otimistas com retorno do comércio na próxima semana

Semana de retorno das atividades antecede o Dia das Mães, segunda melhor data de vendas do comércio. Lojas do interior já recuperaram 50% a 60% das vendas, diz Fecomércio

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Lojas participam da Black Friday no Shopping Praia da Costa. Foto: Chico Guedes

Lojas voltam a abrir no dia 4 de maio. Foto: Chico Guedes

A reabertura do comércio a partir do próximo dia 4 de maio na Grande Vitória está sendo vista com otimismo e até sobrevivência para empresários do setor, principalmente por ser a semana que antecede o Dia das Mães, considerada a segunda melhor data para o comércio. O governo do estado decidiu no último final de semana liberar as atividades comerciais em dois turnos de seis horas, visto que já garantiu mais leitos para UTI e enfermaria para enfrentar a pandemia do coronavírus.

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Para o presidente da Fecomércio (Federação do Comércio do Espírito Santo), José Lino Sepulcri, a retomada das atividades comerciais nos 72 municípios que estavam com baixo risco de contágio por coronavírus no Espírito Santo, mesmo em horário reduzido, já permitiu ao comércio local  atingir 50% a 60% do que venderia em uma situação normal, o que já foi visto como resultado positivo.

“O que se viu desde o dia 19 de março foram as cidades vazias, com a perda de um segmento que representa mais de 70% da economia do estado e das nossas cidades da Grande Vitória. A expectativa agora na próxima semana é muito grande, visando a manutenção dos empregos e a movimentação econômica. O Dia das Mães é a segunda melhor semana de vendas do ano, depois do Natal. Os empresários não têm mais como respirar. Será uma sobrevivência  porque as reservas financeiras já chegaram ao fim”, afirma Sepulcri.

Empregos

Sobre a manutenção dos empregos no comércio no período da quarentena, José Lino Sepulcri disse que os números de baixas ainda não foram mensurados oficialmente. Ele destacou ainda que pode ser grande o número de pequenos e micro empresários que terão que encerrar as suas atividades.”Minha avaliação é que no Espírito Santo mais de 30 mil pessoas deverão perder seus empregos por conta da pandemia”, estima.