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Operação prende dois suspeitos de pirâmide financeira em Cachoeiro

Os suspeitos estariam oferecendo investimentos a curto prazo, com ganhos acima do mercado

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A operação foi realizada por agentes da Polícia Civil e Ministério Público do Espírito Santo. Foto: Divulgação/MPES

A operação foi realizada por agentes da Polícia Civil e Ministério Público do Espírito Santo. Foto: Divulgação/MPES

Duas pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (9) em Cachoeiro de Itapemirim durante operação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e da Polícia Civil. A ação, nomeada “Lobo de Wall Street”, tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de ofertar investimentos fraudulentos por meio das chamadas pirâmides financeiras.

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No total, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas residências, endereço comercial e de trabalho dos investigados. Participaram da ofensiva o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Sul) e o Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

Com os detidos, foram apreendidas armas de fogo, o que resultou na prisão em flagrante de duas pessoas pela posse ilegal, além de veículos, computadores, notebooks, celulares, documentação e cerca de R$ 100 mil. Até as 11h, no entanto, o valor total do dinheiro ainda estava sendo contabilizado.

Armas apreendidas durante a operação. Foto: Divulgação/MPES

Armas apreendidas durante a operação. Foto: Divulgação/MPES

Entenda o caso

As investigações foram iniciadas há dois meses. O sistema consistia na venda, por parte dos investigados, de investimentos financeiros a curto prazo, com ganhos muito acima do percentual praticado pelo mercado financeiro nacional, sob o argumento de que os clientes estariam adquirindo cotas de consórcio. Na prática, a vítima investia R$ 100 mil, por exemplo, com a promessa de que receberia até R$ 150 mil dentro de 30 dias.

De acordo com o Ministério Público, a suspeita é de que o grupo criminoso teria movimento cerca de R$ 68 milhões em mais de 800 contratos. O número de vítimas desse esquema, no entanto, ainda está sendo investigado.