Dia a dia
Critérios de comorbidades para vacina devem ser definidos nesta semana
A secretaria de Estado da Saúde deve definir o planejamento da imunização da população com comorbidades

Imunização contra a covid-19. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Secretaria de Estado da Saúde vai definir, juntamente com as prefeituras, os critérios de comorbidades que serão prioridades na próxima etapa de vacinação contra a covid-19 no Espírito Santo. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, disse, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19), que os itens serão definidos nesta semana.
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Reblin ressaltou que o estado tem experiência em adotar critérios para imunização, uma vez que, há anos, já realiza em etapas a imunização contra a Influenza. “Como as doses do imunizante também não chegam em quantidade suficiente para vacinar todo mundo, primeiro imunizamos trabalhadores da saúde, depois gestantes e crianças e assim por diante, como é feito com a covid-19”, explicou.
Para Reblin, nesta semana, deve ser finalizado junto aos municípios o planejamento da imunização da população com comorbidade. Deve ser definido qual o filtro irão usar nesta etapa, a documentação necessária para a comprovação da comorbidade e quais doenças entrarão como prioridade. O Estado estima que cerca de 393 mil pessoas no Espírito Santo devem ser imunizadas nessa fase do Plano Nacional de Vacinação.
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, esclareceu que a necessidade de definição dos critérios se deve ao número de imunizantes no país. “Em um contexto de alta disponibilidade de doses, a vacinação seguiria para pessoas na faixa etária entre 50 a 59 anos, assim iria alcançar grande parte do grupo com comorbidades, com condições de evolução crítica da covid-19. Toda a complexidade de definir critérios, documentação e filtros para ter o à vacina são consequências da baixa disponibilidade de doses”, disse.
Ainda segundo Reblin, caso a quantidade de doses enviadas pelo Ministério da Saúde neste semana não atenda as expectativas, pode atrasar o início na imunização do grupo. “Se confirmarmos que esta semana vamos receber uma quantidade muito menor, a previsão de que as pessoas com comorbidades pudessem ser vacinadas a partir de maio fica comprometida”, explica o subsecretário.
