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Covid-19: Reino Unido decreta novo lockdown

Todos os estabelecimentos comerciais não essenciais devem fechar por um mês; escolas e universidades devem permanecer abertas

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, decretou neste sábado, 31, um novo lockdown no país para conter o coronavírus a partir da próxima quinta-feira, 4. O Reino Unido ultraou a marca de 1 milhão de casos desde o início da pandemia, com quase 22 mil novas infecções registradas nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais divulgados no sábado.

Até agora, o país contabiliza 1.011.660 casos confirmados e 46.555 mortes por covid-19. É o quinto maior número acumulado de mortes no mundo, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

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Neste contexto, Johnson, que vinha resistindo a impor novas restrições, foi alertado por cientistas do governo sobre a necessidade de alguma ação para conter a propagação do vírus.

De acordo com o jornal britânico The Times, todos os estabelecimentos comerciais devem fechar, bem como bares e restaurantes. As medidas devem durar quatro semanas. Escolas e universidades permanecem abertas.

Com a medida, o Reino Unido seguiria a mesma linha de França e Alemanha, que impam novas restrições com o como objetivo limitar o número de infecções até o Natal para que amigos e familiares pudessem se encontrar novamente. Um novo lockdown, porém, pode aumentar a pressão sobre o ministro das Finanças, Rishi Sunal, e o Banco da Inglaterra para que ampliem o apoio à economia do Reino Unido, a sexta maior do mundo.

Durante entrevista coletiva, Johnson afirmou que é preciso agir em meio à nova onda da pandemia. “Temos que ser humildes frente à natureza, o vírus está se espalhando mais rapidamente do que os modelos previam. A falta de macas obrigará médicos e enfermeiras escolher entre pacientes com e sem covid, se não agirmos.”

O primeiro-ministro também confirma regras menos rígidas do que as impostas em março. “Não vamos voltar ao bloqueio total de março e abril. As medidas que descrevi são muito menos primitivas e menos restritivas. Embora, receio, a partir de quinta-feira a mensagem básica seja a mesma: fique em casa, proteja o NHS (serviços nacional de saúde) e salve vidas”, afirmou Johnson.

“O Natal vai ser diferente este ano, talvez muito diferente, mas é minha sincera esperança e convicção de que, tomando medidas difíceis, podemos permitir que famílias em todo o país estejam juntas”.