fbpx

Dia a dia

Casagrande: 70 mil doses da Coronavac devem chegar ao ES no início de fevereiro

O Instituto Butantan pediu à Anvisa a autorização para o uso emergencial de um segundo lote de 4,8 milhões de doses da Coronavac

Publicado

em

Vacina contra a covid-19 chega ao ES nas próximas horas. Foto: Reprodução/Facebook

Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. Foto: Reprodução/Facebook

O Espírito Santo espera receber um novo lote com 70 mil doses da Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, entre o final de janeiro e o início de fevereiro. A informação foi revelada pelo governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), em entrevista à BandNews FM Espírito Santo nesta quarta-feira (20).

> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!

Confira a entrevista:

O Instituto Butantan pediu na última segunda-feira (18) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para o uso emergencial de um segundo lote de 4,8 milhões de doses da Coronavac – que foram envasadas nacionalmente no instituto. A permissão concedida no último domingo (17) diz respeito apenas às 6 milhões de unidades importadas, prontas, do laboratório chinês Sinovac. Desta vez, o Butantan quer autorização para um lote envasado em São Paulo, a partir do princípio ativo enviado da China.

O governador do Espírito Santo criticou a falta de diálogo do governo brasileiro com o chinês. Os conflitos políticos estão atrasando o envio dos insumos para a fabricação de vacinas no Brasil. “Nós saímos do momento de empolgação e caímos na realidade que as doses virão a conta gotas. Logo na terça-feira fomos informados que sobre a falta de insumos no Butantã e na Fiocruz. As relações diplomáticas do país com a China e a Índia estão muito complicadas. Vivemos momentos difíceis, de incertezas”, disse Casagrande.

Ainda segundo o governador, tudo que o estado fez, como ampliação de leitos, restrição das atividades econômicas e sociais e até mesmo a recomendação do uso de máscara são estratégias para conviver com a pandemia e lembrou que a vacina é a solução o problema. Devido a isso e às incertezas do governo federal, o Estado tem buscado laboratórios que possam fornecer doses de vacinas aprovadas pela Anvisa para o Espírito Santo.

“O que chegou aqui no Espírito Santo é um número pequeno, que não dá para atender nem a primeira leva do plano de imunização. Nem todos os profissionais da saúde que trabalham na linha de frente da pandemia serão imunizados nesse primeiro momento. Por isso, estamos nos reunindo com laboratórios e empresas, buscando alguma possibilidade de estabelecer algum contato mais efetivo e conseguir doses de vacina que seja aprovada pela Anvisa. Porém, até o momento, não conseguimos”, explicou o governador.