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Bolsonaro diz que “não está morto” e que pensa em recorrer ao STF

Jair Bolsonaro afirmou que foi avaliado com base no “conjunto da obra” e não apenas pela reunião com os embaixadores

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Presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Correa/PR

Presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Marcos Correa/PR

 

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Após a maioria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votar a favor da condenação e subsequente inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), ele declarou, durante um evento em Belo Horizonte, que não está politicamente “morto” e que planeja recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante entrevista coletiva, Bolsonaro afirmou que “acredita ser sido a primeira condenação por abuso de poder político” e se tratar de um “crime sem corrupção”.

O ex-presidente criticou a postura do TSE, alegando que foi proibido até mesmo de fazer transmissões ao vivo de sua residência oficial- na ocasião, o Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República.

Ele também argumentou que o TSE agiu contra suas propostas e mencionou episódios de derrotas em suas campanhas no tribunal. Um exemplo foi quando foi impedido de exibir imagens de Lula defendendo o aborto, embora a decisão não tenha julgado o mérito, mas sim identificado impulsionamento irregular do vídeo.

Outro exemplo citado foi quando o TSE o proibiu de exibir imagens de Lula em uma favela, relacionando erroneamente a sigla “X” a uma facção criminosa. Nesse caso, foi determinado que as postagens fossem apagadas, uma vez que “X” se refere a “Complexo”, uma alusão a um complexo de favelas.

AVALIAÇÃO

Jair Bolsonaro afirmou que foi avaliado com base no “conjunto da obra” e não apenas pela reunião com os embaixadores, que foi a origem da ação movida pelo PDT resultando em sua inelegibilidade.

O ex-presidente argumentou que houve uma mudança na jurisprudência durante o seu julgamento em relação ao caso da chapa Dilma-Temer em 2017, quando o tribunal rejeitou outras cinco infrações que não estavam no pedido inicial do PSDB, o partido responsável pela ação.

Mesmo sem apresentar provas, Bolsonaro reiterou seu apoio ao “voto impresso”, uma das razões para a sua condenação, e mencionou que tem lutado por essa medida desde 2012, enfatizando que buscar adicionar camadas de segurança ao processo eleitoral não é um crime.