69.707 profissionais da saúde ainda esperam pela vacina contra covid-19

Profissionais da Saúde. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O lote inicial de 101.320 doses da Coronavac que teve seu uso emergencial aprovado no domingo (17), e começou a ser distribuído para os municípios do Espírito Santo nesta terça-feira (19), será suficiente para a vacinação de 34% dos profissionais de saúde, como foi definido pelo Ministério da Saúde. O estado contabiliza um total de 111.980 profissionais da área da saúde. Desses, 42.273, que estão na linha de frente de enfrentamento da pandemia. serão imunizados até o final desta semana.

O estado segue o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, com os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, que compreende as pessoas maiores de 60 anos residentes em instituições de longa permanência, pessoas maiores de 18 anos com deficiência residentes em residências inclusivas, indígenas aldeados e trabalhadores da saúde que estão na linha de frente de enfrentamento da pandemia. Nem todos os trabalhadores que atuam em hospitais serão vacinados nesta fase inicial da campanha de imunização.

A Secretaria da Saúde explicou que as doses até então recebidas são insuficientes para imunizar todos que trabalham em hospitais. Com isso, 69.707 profissionais da saúde do estado terão que aguardar a distribuição do segundo lote da vacina contra o novo coronavírus. Neste momento, os profissionais de saúde vão iniciar o processo de vacinação que irá alcançar todos os trabalhadores da saúde. Serão priorizados os que atuam em UTI covid, por exemplo, que tem um contato intenso e permanente exposição ao vírus.

Ainda segundo a Secretaria da Saúde, profissionais da saúde são as profissões reconhecidas da Saúde: médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, fisioterapeuta, nutricionista. Já o trabalhadoras da saúde abrange o istrativo, lavanderias, vigilância dos hospitais e auxiliares de limpeza. Em relação aos trabalhadores, a vacinação para estes grupos ocorrerá em um segundo momento, posterior ao grupo prioritário, que engloba médicos, técnicos, enfermeiros e demais grupos que fazem parte da linha de frente no combate à doença.