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Bem-estar

Só 44% do público-alvo está vacinado contra a gripe no ES

Prefeituras já podem aplicar imunizante em toda a população acima de seis meses de idade; agendamentos começam hoje

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Vacina contra a Influenza. Foto: Divulgação

As prefeituras de todo o estado estão liberadas para aplicar a vacina da gripe em toda a população acima dos seis meses de idade. A autorização foi dada nesta segunda-feira (05) pelo ministério da Saúde e confirmada pela secretaria de Estado da Saúde. A campanha de vacinação também foi prorrogada por tempo indeterminado, enquanto houver estoque de doses nos postos de saúde. O motivo da ampliação é a baixa cobertura vacinal.

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Desde o início da campanha, no dia 12 abril, até a última segunda-feira, o Espírito Santo vacinou 44,6% do público-alvo, tendo recebido mais de 1,4 milhão de doses. “É menos da metade do ideal em quase três meses de campanha. Com o número de doses que já recebemos e distribuímos, poderíamos ter atingido cerca de 92% da cobertura. Acreditamos que a campanha concomitante à da covid-19 possa ter interferido pela busca da Influenza, entretanto, temos orientado todos os 78 municípios na melhoria de estratégias para chamar essas pessoas a se imunizarem e terem o à vacina”, disse a coordenadora.

A expectativa, ainda segundo Danielle Grillo, é que o Ministério da Saúde encaminhe mais doses ao longo dos próximos dias. “Está acordado o envio de remessa de vacinas contra a Influenza para completar 100% de doses referentes ao público prioritário. Os demais públicos poderão ser contemplados com doses da reserva técnica e com doses destinadas aos grupos prioritários que não compareceram”, frisou.

Para Danielle Grillo, o objetivo nas próximas semanas será aumentar a cobertura vacinal nos públicos listados pelo ministério da Saúde: crianças, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, professores, idosos e indígenas.

Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, até segunda-feira (05), a cobertura vacinal desses públicos-prioritários era de 70,6% para crianças; 60,1% para gestantes; 68,2% para puérperas; 55,9% trabalhadores da saúde; 99,8% indígenas; 49,7% idosos; e 38,7% professores.