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Bem-estar

Implante hormonal aumenta qualidade de vida de mulheres

O implante é um método de tratamento usado para algumas doenças ginecológicas. Ginecologista tira dúvidas e explica como funciona

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Foto: Reprodução

O implante hormonal, criado pelo médico brasileiro Elsimar Coutinho, é um método de tratamento para algumas doenças ginecológicas. Trata-se de um tubinho inerte ao organismo de material silastico e que mede, em média, de três centímetros. É preenchido por hormônios que caem na corrente sanguínea de maneira controlada e segura.

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Dra Mariana Pontello. Foto: Divulgação

Segundo a ginecologista especialista em ginecologia minimamente invasiva, Dra Mariana Pontello, os implantes foram apelidados de chips da beleza por provocarem, como efeitos secundários, a diminuição da gordura corporal, o aumento da massa magra e a melhora da flacidez. Porém, de acordo com ela, esses benefícios não são indicações principais para o uso dos implantes, e todos os efeitos benéficos estão atrelados também a bons hábitos de vida como alimentação saudável e atividade física.

As indicações médicas são muitas, fazendo com que um grupo amplo de mulheres se favoreça dos efeitos dos hormônios, porém, as principais são essas:

Climatério: tratando os sintomas causados pela queda de estrogênio, devolvendo a qualidade de vida a essas mulheres.

Anticoncepção: sendo um método cômodo para aquelas pacientes que não toleram pílula, queixam-se da queda da libido pelo uso do anticoncepcional oral ou se esquecem de tomar e preferem a praticidade.

Distúrbios do ciclo menstrual: diagnóstico de endometriose, adenomiose ou que apresentem cólicas menstruais ou sangramento excessivo na menstruação têm grande benefício com esse tipo de tratamento, que também é recomendado para tratamento de TPM.
Individualidade: existem implantes de diferentes tipos de hormônios, que são usados conforme a indicação de cada paciente.

“Os hormônios são prescritos por um médico especialista que, após uma consulta detalhada, exame físico e avaliação de exames, indicará a melhor opção de tratamento. Cada paciente tem um quadro específico de sintomas e, portanto, merece uma combinação de hormônios feita exatamente para ela, individualizada”, finalizou Mariana.