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“Processo de vacinação das crianças foi contaminado”, diz secretário da Saúde

Segundo Nésio Fernandes, a campanha, prevista para a segunda quinzena de janeiro, poderia ter começado em setembro de 2020

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“Processo de vacinação das crianças foi contaminado”, diz secretário da Saúde. Foto: CDC/Pexels

“Processo de vacinação das crianças foi contaminado”, diz secretário da Saúde. Foto: CDC/Pexels

Em tom de crítica à demora para o início da vacinação contra a covid-19 das crianças de 5 a 11 anos, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, disse, nesta quarta-feira (5), que a campanha poderia ter sido iniciada meses atrás, ainda em setembro de 2020. Para ele, a demora significa um novo risco, visto o comportamento da variante ômicron em pessoas com idades pediátricas.

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A vacinação do grupo está prevista para a segunda quinzena de janeiro. Mas não se sabe, até o momento, a quantidade de imunizantes ou data em que eles serão encaminhados para o Espírito Santo. De acordo com Fernandes, 20 milhões de doses da Pfizer serão entregues ao Brasil no primeiro trimestre deste ano.

“É importante reconhecer que o grande prejuízo da vacinação das crianças no país não se deu por conta da autorização tardia. Mas principalmente pela não autorização da Coronavac para crianças dessa faixa etária. A Coronavac já tem disponibilidade em todos os estados brasileiros para aplicação imediata desde o ano ado. Se em setembro, outubro ou novembro tivéssemos tido a autorização da Anvisa para aplicação do imunizante que já está sendo aplicado em crianças acima de 3 anos em diversos países do mundo, estaríamos em uma situação muito mais confortável para enfrentar a variante ômicron”, frisou o secretário.

Nésio ainda aproveitou para criticar os movimentos antivacinas que divulgam informações falsas e prejudicam a compreensão da população em torno do assunto. “O processo de vacinação das crianças foi contaminado nas últimas semanas com polêmicas desnecessárias, consultas públicas inoportunas e um debate não de opiniões técnicas e avaliações baseadas em métodos científicos, mas de opiniões contaminadas pelo debate ideológico, teorias conspiradoras e paranóias de grupos de extrema direita que fragilizam a confiança da população nas vacinas”.