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ES vai realizar um mutirão de vacinação contra covid por mês
Para aumentar número de imunizados, municípios vão ampliar em 70% as salas de vacinação e adotar horários diferenciados para aplicação do imunizante

Foto: Myke Sena
O governo do Estado vai adotar novas estratégias de vacinação para ampliar a cobertura contra a covid-19. O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes. disse em pronunciamento nesta terça-feira (17) que a meta é, em 90 dias, alcançar 90% de cobertura para cada faixa etária. “Estabelecemos com os municípios uma resolução definindo no mínimo um mutirão estadual por mês até o final deste ano para garantir reforços na capacidade de imunização”, disse o secretário.
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No pronunciamento, Nésio Fernandes informou que foram ampliadas em 70% as salas de vacina e que os municípios vão adotar horários diferenciados e mutirões de vacinação que devem ocorrer em locais de alto fluxo.
O secretário talou sobre a realização de pesquisas para identificar anticorpos contra a covid-19 e perfil de pessoas não vacinadas: “Nós iremos fazer um novo inquérito soroepidemiológico para poder identificar na população não vacinada a exposição e a presença de anticorpos para o Sars-Cov-2 na população com menos de 5 anos e também entre os adultos. Uma segunda pesquisa fará o perfil da hesitação vacinal no Estado. Queremos saber quais as razões e o perfil das pessoas que não se vacinaram e não retornaram para atualização do esquema de vacinação e que não
tem vacinado seus filhos. Temos 97% da população adulta que recebeu pelo menos a primeira dose, no entanto, esses adultos não têm levado seus filhos para se vacinarem, o que tem impacto a cobertura de outras vacinas”, disse Nésio.
O Espírito Santo também terá uma matriz epidemiológica própria: “Nós finalizamos a construção da nova matriz epidemiológica que irá estabelecer padrões e indicadores de alerta para o comportamento da pandemia. Será publicada na próxima semana. Não se trata de uma nova matriz de risco, de um instrumento que determinará medidas de restrição a atividades econômicas e sociais, mas um instrumento de controle de gestão por parte das autoridades sanitárias”, explicou Nésio.
