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Cai em 28% o número de casos de covid em uma semana no ES
Os dados foram coletados na tarde desta segunda-feira (14) no Covid-19, atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde

Coronavírus. Foto: Gerd Altmann/Pixabay
A nova onda da covid-19 que atingiu o estado nos últimos meses com o surgimento da variante ômicron continua dando indícios de que está perdendo força no Espírito Santo. Dados do Covid-19 mostram que, pela segunda semana seguida, caiu consideravelmente o número de casos. E o de mortes continua subindo, mas em velocidade menor. Os dados foram coletados no início da tarde desta segunda-feira (14) no Covid-19, atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
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A quarta semana epidemiológica de 2022, de 23 a 29 de janeiro, com 111.375 casos conhecidos, estabeleceu o recorde em toda a pandemia no estado. Desde então, o acumulado vem caindo significativamente. Na quinta semana (30/1 a 5/2), 49.092. Na sexta (6/2 a 12/2), 35.330. Da sexta para a quinta semana foi registrada uma queda 28,03% na quantidade de casos conhecidos e 68,27% se comparada com a semana do pico de casos. Lembrando que esses números ainda podem mudar, pois existem mais de 500 mil suspeitos no estado – amostras que ainda não obtiveram resultado.
Por outro lado, o número de mortes segue em alta. Na quarta semana do ano, eram 105. O número se manteve parecido após sete dias, e subiu para 107. Na última semana, encerrada sábado (12), apresentou um salto, com variação de +37,38%: 147.
Os dados mostram que em janeiro deste ano, o estado viveu um tsunami de contaminações causadas pela variante ômicron. Até então, o maior número de casos havia sido atingido em março do ano ado, quando houve 66.970 infecções confirmadas do coronavírus. No primeiro mês deste ano, o número saltou para 260.084. Um crescimento de 288,35%. Por outro lado, no que diz respeito às mortes, foram registradas 261 em todo o mês de janeiro deste ano. Já em abril do ano ado – pico de óbitos em solo capixaba -, foram contabilizadas 2.086 mortes.
Ao longo da expansão desta quarta onda, especialistas revelaram que a taxa de transmissão da ômicron é muito alta, o que faz com que seja observado um grande número de infectados em um período curto de tempo. O aumento da capacidade de testagem, também permite uma avaliação mais precisa do avanço da doença. Ainda é cedo para cravar uma tendência de estabilização da curva de casos conhecidos, no entanto, os sinais indicam que o auge da onda de contágio começa a ficar para trás.
A tendência da curva de casos provocados pela ômicron tem se repetido em vários países. Há uma forte elevação nos registros da doença no período de 30 a 45 dias depois do registro da primeira ocorrência de contaminação pela nova variante. Depois, os registros começam a cair fortemente. Isso ocorreu na África do Sul, onde a ômicron foi descoberta, e em outros locais, como Nova York. A França ou pelo mesmo quadro e desde ontem os ses já estão dispensados de usar máscaras em espaços abertos.
