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Após recorde de casos, ES estuda mudanças na Matriz de Risco da covid

À rádio BandNews, o secretário da Saúde Nésio Fernandes disse que irá se reunir com os prefeitos capixabas

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Governo do ES estuda mudanças na Matriz de Risco da covid-19. Foto: Divulgação/State.gov

Governo do ES estuda mudanças na Matriz de Risco da covid-19. Foto: Divulgação/State.gov

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estuda, ao longo desta semana, novas mudanças a serem implementadas na Matriz de Risco de enfrentamento à covid-19. Em entrevista à rádio BandNews FM nesta terça-feira (11), o chefe da pasta, Nésio Fernandes, afirmou que irá se reunir com os prefeitos e gestores da saúde dos municípios capixabas para dar novas orientações sobre a realização e controle de grandes eventos.

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A preocupação em torno do assunto ganha força menos de um dia após o governo capixaba atingir um novo recorde de contaminações pelo novo coronavírus de covid-19 em um intervalo de 24 horas. Segundo o Covid-19, foram registrados nesta segunda-feira (10) 6.945 novos casos e uma morte em decorrência da doença. Desde o início da pandemia o Espírito Santo já acumula 643.421 infecções e 13.353 mortes pelo novo coronavírus.

Questionado sobre uma possível mudança no Mapa de Risco, que estabelece regras para o funcionamento de diversas atividades durante a pandemia, Fernandes deixou claro que não vê motivos para ajustes, assim como já foi feito no ado. “Isso faz parte de uma gestão que reconhece que novos comportamentos exigem novas medidas e uma atualização das políticas públicas. É possível sim que a matriz possa ter atualizações. Esse é um debate que vai acontecer ao longo dos próximos dias”.

Ainda durante a entrevista, o secretário falou também sobre o atual cenário do setor de entretenimento, os grandes eventos que acontecem nos principais balneários do estado e a importância do aporte da vacina, que será exigido, por exemplo, no Sambão do Povo durante os desfiles das escolas de samba do Carnaval de Vitória.

“O aporte é fundamental por dois motivos. Primeiro porque as pessoas vacinadas têm menor chance de transmissão e infecção da doença. E outro ponto importante é que ele estimula os não vacinados a se vacinarem. Temos um percentual importante da população que não foi vacinada e o aporte colabora nessa política pública de induzir a vacinação. Por isso, ainda nesta semana vamos nos reunir com os prefeitos e gestores municipais para apresentar novas recomendações da Sesa. Acreditamos que, neste momento, o mais adequado mecanismo de controle de grandes eventos é a testagem atrelada ao aporte da vacina. O Estado não pode determinar essa medida de maneira unilateral porque ela está limitada à capacidade de organização de testagem de cada município. Mas vamos recomendar definitivamente a estratégia como medida sanitária adequada para a realização de eventos”, explicou Fernandes.

Ao final da sua participação na rádio, o secretário foi direto e deixou um alerta à todos. “Reitero que se a Matriz de Risco apontar que alguns municípios podem entrar no Risco Moderado, diversas atividades estarão suspensas, com limitação de horários. E isso pode acontecer nas próximas semanas”.