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Após 6 semanas de queda, casos de covid estão subindo pelo mundo

As infecções por covid-19 estão subindo novamente pelo mundo, especialmente em partes da Ásia, de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS)

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ES registra 3 óbitos em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Foto: Fusion Medical Animation/Unsplash

ES registra 3 óbitos em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. Foto: Fusion Medical Animation/Unsplash

Depois de seis semanas de queda no número de casos, as infecções por covid-19 estão subindo novamente pelo mundo, especialmente em partes da Ásia, disse nesta quarta-feira, 16, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em coletiva à imprensa. “Esses aumentos estão ocorrendo apesar das reduções nos testes em alguns países, o que significa que os casos que estamos vendo são apenas a ponta do iceberg. E sabemos que quando os casos sobem, as mortes também o fazem”, afirmou.

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Tedros disse haver altos níveis “inaceitáveis” da covid-19 em diversos países, principalmente nos quais os níveis de vacinação entre a população suscetível são baixos. Com cada nação lidando com desafios distintos, o diretor reforçou que “a pandemia não acabou”.

Ucrânia

Em relação à guerra na Ucrânia, a autoridade afirmou que a prioridade da OMS segue sendo o apoio aos trabalhadores da área da saúde e aos seus sistemas para que continuem a oferecer cuidado imediato às necessidades da população. Linhas de abastecimento foram estabelecidas para “muitas” cidades ucranianas, disse.

“Mas os desafios de o permanecem. Até agora, enviamos cerca de 100 toneladas métricas de suprimentos, incluindo oxigênio, insulina, suprimentos cirúrgicos, anestésicos e kits de transfusão de sangue”. Outros equipamentos, incluindo geradores de oxigênio, geradores elétricos e desfibriladores também foram entregues. Mais 108 toneladas métricas desses materiais devem chegar à Ucrânia, informou Tedros.

Escritório na Polônia

A OMS abriu um escritório em campo na Polônia para auxiliar as operações na Ucrânia e coordenar respostas necessárias para saúde de refugiados. “Mas estamos enfrentando dificuldades financeiras em nossa habilidade para garantir o apoio necessário”, disse Tedros.

O diretor informou que a OMS recebeu apenas US$ 8 milhões em comparação a seu apelo por US$ 57,5 milhões para Ucrânia e países vizinhos. “Montantes enormes de dinheiro estão sendo gastos com armamento. Pedidos aos doadores que invistam para garantir que civis na Ucrânia e refugiados recebam os cuidados que precisam”, disse Tedros.

Desde o início do conflito, com a invasão da Rússia na Ucrânia, a OMS verificou 43 ataques ao setor de saúde e condenou cada um deles.