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Política

Governo inclui Coronavac em novo plano nacional de imunização contra covid

Programa ainda não tem data para iniciar aplicação de vacinas, mas começará com grupos prioritários usando doses da AstraZeneca e Pfizer

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Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participaram de evento de divulgação do plano na manhã desta quarta-feira, 16. Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participaram de evento de divulgação do plano na manhã desta quarta-feira, 16. Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

O governo federal lançou nesta quarta-feira, 16, nova versão do plano nacional de imunização contra a covid-19. No documento, a pasta não estima data para começo da vacinação, mas afirma já negociar cerca de 350 milhões de doses para 2021, sendo que a imunização deve exigir duas aplicações em cada pessoa.

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Em evento no Palácio do Planalto em que anunciou o novo plano, o presidente Jair Bolsonaro adotou um tom de conciliação em seu discurso. “Se algum de nós extrapolou, ou exagerou, foi no afã de buscar solução”, afirmou o presidente. Ontem, em entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que não iria se vacinar, numa declaração que foi criticada por especialistas por desestimular a imunização no País.

Na nova versão do plano apresentada hoje, o governo a a afirmar que está negociando a compra da Coronavac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantã, órgão ligado ao governo paulista, comandado por João Doria, adversário político de Bolsonaro.

O plano mantém quatro fases de vacinação de grupos prioritários, sendo que as três primeiras devem imunizar 49,65 milhões de pessoas. Nessa etapa inicial, a ideia é usar doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, que será fabricada pela Fiocruz, além de aplicar a vacina da Pfizer em profissionais de saúde de capitais e regiões metropolitanas que atuaram na pandemia. A ideia é receber 2 milhões de doses da Pfizer no primeiro trimestre de 2021.

O governo também volta a considerar a população carcerária como parte do grupo prioritário para vacinação.