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Dinheiro

Casagrande promete medidas para conter impacto econômico

Entre as propostas já garantidas está a abertura de linhas de crédito emergenciais do Bandes e do Banestes

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A queda da atividade econômica do estado é um dos efeitos do coronavírus já esperado pelo governo, que deve anunciar medidas para amenizar os impactos à população e às empresas nos próximos dias. A abertura de linhas de crédito emergenciais do Bandes (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo) e do Banestes já foram garantidas. Até abril, o governo deve ter uma projeção das perdas deste mês.

Nesta quarta-feira (18), a Findes (Federação das Indústria do Estado) apresentou uma série de sugestões ao governo para amenizar a crise, como o adiamento do recolhimento de impostos como ICMS (Imposto Sobre Circulação de Serviços) e IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), além de tributos federais.

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O governador Renato Casagrande afirmou que vai avaliar as sugestões, mas disse ter dificuldade de discutir redução ou postergação de ICMS, por exemplo. “O caixa do tesouro estadual já está muito ameaçado pela crise do petróleo, pelo coronavírus e pela redução da atividade econômica”, ponderou.

Ainda, de acordo com o governador, só o prejuízo estimado com a crise do petróleo chega a R$ 1 bilhão no Espírito Santo.

“O mês de março será de menor atividade econômica. Quando as pessoas param (de circular), elas param de consumir e, por isso, temos redução das atividades econômicas”, explicou.

Bolsonaro

Questionado a respeito da fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que alguns governadores estariam tomando medidas (com relação ao coronavírus) que vão prejudicar a economia, Casagrande rebateu: “Ele está tendo um comportamento que não condiz com a necessidade de (termos) um líder que possa liderar a nação. O Brasil está precisando de um líder que possa apontar um caminho para que a gente reduza o que estamos vivendo”.