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Política

Advogado deixa defesa de Queiroz após buscas e alega “questões de foro íntimo”

Paulo Klein assumiu a defesa da família Queiroz no dia 18 de dezembro do ano ado, 12 dias após a revelação da investigação que apura suposto esquema de “rachadinhas” de Flávio Bolsonaro

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O advogado Paulo Klein, que representava Fabrício Queiroz, deixou o caso na quinta-feira, 19, um dia depois do ex-assessor parlamentar ser alvo de buscas e apreensões no inquérito que apura suposto esquema de “rachadinhas” no gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ele alegou “questões de foro íntimo” para abandonar a causa.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Klein repetiu o motivo da saída, mas não quis dar detalhes.

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O advogado assumiu a defesa da família Queiroz no dia 18 de dezembro do ano ado, 12 dias após a revelação da investigação pela reportagem.

Mais cedo, Klein afirmou que o Ministério Público “distorce” os rees de R$ 2 milhões registrados na conta de Queiroz.

Segundo a Promotoria, o ex-assessor teria recebido R$ 2.062 360,52 por meio de 483 depósitos feitos por assessores subordinados ou indicados por Flávio Bolsonaro.

“Se contextualizarmos os fatos, os referidos valores foram recebidos ao longo de 10 anos, repita-se, 10 anos, sendo que na sua quase totalidade fruto dos rendimentos da própria família que, como dito, centralizava seus pagamentos na conta do sr. Fabrício”, diz a nota enviada pela manhã pelo advogado.

Queiroz foi um dos alvos de operação de busca e apreensão decretada pelo juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau no inquérito. Segundo a Promotoria, Queiroz recebia parcelas do salário de servidores indicados pelo deputado por meio de depósitos bancários. Em seguida, realizava saques para rear os valores.

A família Queiroz integra o grupo de 12 servidores que teria recebido cerca de R$ 6,1 milhões da Assembleia Legislativa do Rio e reado ao menos R$ 1,8 milhões para a conta do ex-assessor de Flávio e sacado cerca de R$ 2,9 milhões em espécie para entrega em mãos, apontou o Ministério Público.

Estadão Conteúdo