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Irã promete “retaliação severa” aos EUA após morte de general

A morte de Soleimani marca uma forte escalada no ime entre Washington e Teerã

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Comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, o general Qassem Soleimani. Foto: Reprodução/Instagram

Comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, o general Qassem Soleimani. Foto: Reprodução/Instagram

 

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O Irã prometeu “retaliação severa” aos Estados Unidos após a morte do comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, o general Qassem Soleimani, em um bombardeiro no Aeroporto Internacional de Bagdá.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, alertou que uma “retaliação severa está aguardando” Washington após o ataque aéreo que resultou na morte do general, chamando Soleimani de “face internacional da resistência”. Khamenei declarou três dias de luto.

A televisão estatal iraniana chamou a ordem de Trump de matar Soleimani de “o maior erro de cálculo dos EUA” desde a Segunda Guerra. “O povo da região não permitirá mais que os americanos fiquem”, afirmou.

O governo americano diz que matou Soleimani porque ele “estava desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas americanos e membros do serviço no Iraque e em toda a região”. Também acusou o general de aprovar os protestos na embaixada americana em Bagdá no início desta semana.

A morte de Soleimani marca uma forte escalada no ime entre Washington e Teerã, que ou por diversas crises desde que o presidente americano, Donald Trump, se retirou do acordo nuclear de 2015 e impôs sanções ao país persa.

O assassinato, e uma eventual retaliação do Irã, podem acender um conflito que envolve toda a região, colocando em risco as tropas americanas no Iraque, na Síria e em demais territórios.

Estadão Conteúdo