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Mundo Pet

Aumento de carrapatos e pulgas em pets no verão

No período mais quente do ano os ectoparasitas costumam se multiplicar e trazem doenças para os animais e o ambiente

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Os parasitas costumam no verão, por isso é época mais propensa a infestações tanto no ambiente como nos animais. Foto: Reprodução

O verão ainda não chegou, mas as altas temperatura sim. Nesse período, o mais quente do ano, até fevereiro, há um aumento de carrapatos, pulgas e mosquito, pois é a época de reprodução. Os parasitas costumam se multiplicar e como consequência, temos infestações tanto no ambiente como nos animais.

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Estes ectoparasitas, como são chamados, apresentam malefícios aos animais em diversos graus, desde uma pequena alergia de pele, causada pelo ato da picada, até doenças transmitidas pela picada desses ectoparasitas, como as doenças do carrapato (Erliquia, Babesia, Borreliose e Anaplasmose), Dirofilariose e Leishmaniose.

O que é a Doença do Carrapato?

Segundo a veterinária da Lifepet, Amanda Novaes Barbosa Fadini, a doença do carrapato é uma infecção causada por hemoparasitas (parasitas das células sanguíneas), podendo acometer tanto o cão quanto o gato. A transmissão se dá através da picada do carrapato contaminado por Ehrlichia canis (erlichiose, uma bactéria), Babesia spp. (babesiose, um protozoário), Anaplasma platys (anaplasmose, uma bactéria) e Borrelia burgdorferi (Borreliose, uma bactéria).

Doenças por picada de mosquito

Além dos carrapatos e pulgas, os pets também são afetados pelos mosquitos. Uma das doenças é a dirofilariose, de caráter zoonótico, ou seja, pode ar para os humanos, causada pela picada de mosquitos contaminados pela Dirofilaria immitis, e pode acometer tanto cão quanto o gato. A doença pode se manter assintomática por bastante tempo, podendo causar insuficiência cardíaca e morte ao pet.

A leishmaniose é outra doença também de caráter zoonótico e causada pela picada de mosquitos contaminados, mas desta vez pelo protozoário Leishmania chagasi, e a doença também pode se manter assintomática, ou variar os sinais clínicos, podendo apresentar perda de pelo, hiperqueratose no focinho, emagrecimento, aumento de gânglios, aumento de baço e fígado, aumento das unhas, dentre outros sinais. Existem alguns protocolos de tratamento da doença, mas a maioria acaba sendo ineficiente e não obtendo a resposta ideal e tendo de se optar pela eutanásia.

Sintomas

O pet pode apresentar sintomas, como apatia, vômito, febre, perda de peso, fraqueza, falta de apetite, urina com sangue, anemia, epistaxe (sangramento nasal), palidez de mucosas, uveíte e outros, podendo levar o animal à morte.

Dicas de Prevenção

A veterinária da Lifepet, Amanda Novaes Barbosa Fadini recomenda a prevenção. “Com o auxílio do médico veterinário, podemos escolher sempre o melhor protocolo para o pet ficar seguro. E em qualquer dúvida ou suspeita, vá ao seu médico veterinário de segurança.”

  • Uso de coleiras repelentes
  • Medicações ectoparasiticidas
  • Vacinas
  • Sempre respeitar o tempo de uso e duração prescritos em bula pelo fabricante.