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“Não houve decisão de impedir chegada de primeiras doses em Vitória”, afirma Sesa
Nésio Fernandes rebateu o questionamento da prefeitura de Vitória sobre os 10 dias sem recebimento de primeiras doses da vacina contra a covid-19

Secretário Nésio Fernandes e subsecretário Luiz Carlos Reblin. Foto: Divulgação
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, rebateu o questionamento da prefeitura de Vitória sobre os 10 dias sem recebimento de primeiras doses da vacina contra a covid-19. Nesta segunda, em entrevista à Band News FM ES, o prefeito Lorenzo Pazolini disse que não abriu novos agendamentos da primeira dose porque não recebeu novos lotes do governo do Estado.
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Questionado a respeito do assunto, Nésio afirmou que isso ocorreu com todos os municípios, pois o último lote que chegou do ministério da Saúde foi exclusivo para segunda dose. “Não houve nenhuma decisão do governo para impedir a chegada de primeiras doses em Vitória. Existe uma polêmica em torno do assunto no município de Vitória”, afirmou.
Por isso, Nésio ressaltou que a Sesa já está em debate com a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) para aplicar o princípio de equidade na distribuição, considerando que os grupos mais avançados, entre 30 a 40 anos, tiveram avanço muito grande em algumas cidades da região metropolitana devido aos grupos prioritários. “Estamos distribuindo para o interior porque quando algumas cidades estavam vacinando 30 e 34 anos tínhamos no interior municípios ainda na faixa de 45 a 49 anos. A distribuição vai manter o equilíbrio permitindo que todos desçam de maneira igualitária”, explicou.
Como é a distribuição
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, explicou como é feita a distribuição das doses recebidas pelo governo federal, que normalmente correspondem a 2% do que é reado aos estados. O critério usado é o populacional. Segundo Reblin, até junho, os grupos prioritários tinham grande peso no número de doses a serem recebidas por cada cidade. “Se uma cidade tinha muito trabalhador de saúde, idoso em asilo, forças de segurança, professores, ela recebeu pela população e grupo prioritário”, detalha.
Reblin explica que a partir de julho essa interferência dos grupos prioritários reduziu bastante, ando a ter mais influência no recebimento a sua própria população e os grupos que estão atuando no momento”, diz o subsecretário.
